quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Uma palavra pastoral sobre as eleições


Fundador e Diretor do Instituto Jetro, Rodolfo Montosa, proferiu uma Palavra Pastoral sobre Eleições deste ano na 1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina-PR, onde também é Pastor Titular. Confira abaixo a mensagem na íntegra, e se preferir, veja o vídeo desta palavra no site da 1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina


 
Estamos às vésperas das eleições a presidente, senadores, governadores, deputados federais e estaduais. Nos últimos dias temos acompanhado muitas manifestações que têm o objetivo de denunciar movimentos que se levantam contra a liberdade de expressão da igreja e na direção de legalizar matérias contrárias à ética cristã. De fato, estamos vivendo um tempo que exige muita reflexão em busca de discernimento. Peço sua atenção para três palavras que me vêm ao coração neste momento.

A primeira palavra é de alerta.

Alguns projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional agridem diretamente a igreja. Quero citar alguns exemplos: o PL 1.154/03 pretende proibir a veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso, o que classificaria como crime a pregação contra rituais satânicos, por exemplo. O PL 952/03 pretende classificar como crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos à boa fé das pessoas, dando margem a que pastores sejam considerados criminosos por pregarem sobre dízimos e ofertas. O PL 4.270/04 pretende enquadrar como passível de ação civil comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos, o que proibiria a pregação evangélica que contesta práticas de feitiçaria, por exemplo.
Diversos outros projetos de lei agridem a ética cristã. Somente na tentativa de descriminalizar o aborto existem mais de 30 projetos de lei. Alguns parlamentares defendem a descriminalização do uso de drogas, ou até da regulamentação da prostituição como profissão. Outro exemplo que tem ocupado as manchetes de jornais é o PLC 122/06 que pretende tornar criminosa toda a manifestação contrária à prática do homossexualismo.
Como cristãos amamos os feiticeiros, mas não a feitiçaria; amamos os adúlteros, mas não o adultério; amamos as prostitutas, mas não a prostituição; amamos os homossexuais, mas não o homossexualismo.
Esses são apenas alguns exemplos das inúmeras tentativas de atacar a Igreja, ou atacar assuntos que ferem a ética que pregamos.
Mesmo assim, não devemos nos enxergar como vítimas. Assim como nós, muitos outros segmentos sofrem seus riscos e pressões. Isso é o movimento natural de uma sociedade multifacetada como a brasileira, com valores diversos e variados.

A segunda palavra é de posicionamento.
Por sermos tão diferentes uns dos outros no Brasil, precisamos buscar candidatos que representem nosso pensamento cristão e respeito à Constituição brasileira. É importante sermos representados por pessoas com discernimento e experiência suficientes para ocuparem de fato os cargos pretendidos.
Permita-me fazer uma rápida explicação sobre o comportamento das pessoas. Encontramos na sociedade pelo menos quatro grandes maneiras diferentes de procedimentos nas relações humanas. Algumas pessoas pensam assim: o que é meu é meu e o que é seu é meu (= opressor). Esse é o pior tipo de iniqüidade de onde nasce o ditador e o opressor. Outras pessoas pensam assim: o que é meu é meu e o que é seu é seu (= egoísta). Esse pensamento domina a maior parte da sociedade e dá base ao
comportamento individualista e egoísta. O capitalismo tem muito dele. Já outras poucas pessoas pensam assim: o que é seu é meu e o que é meu é seu (= comunista) . Essa é a base do discurso comunista, mas a história demonstrou que nunca funcionou literalmente. Na prática tornou-se um sistema regido por ditadores. O último grupo pensa assim: o que é seu é seu e o que é meu é seu (= cristão). Esse grupo respeita o recurso do outro e coloca à disposição por sua deliberada vontade seus recursos próprios. Aqui está o fundamento da ética cristã, embora pouco vivida pelos cristãos.
Muito bem. Permita-me orientar o seguinte: devemos fugir de todo o candidato que pensa como o tirano: o que é meu é meu e o que é seu é meu. Identifique se seu candidato pensa e age de maneira imposta e autoritária. Não vote neles! Muitos em nome da defesa de um direito próprio, lutam para tirar o direito do outro. Cuidado que, nem todo o candidato que se diz cristão reflete todo o pensamento cristão. Muitos candidatos "lobos" se vestem de "cordeiros" para nos enganar. Você precisa conhecer a história de vida e pensamento de seus candidatos. Pesquise, converse, pergunte e vote.
Lembre-se que o exercício consciente da cidadania não se esgota na participação do processo eleitoral. Precisamos acompanhar os eleitos por meio da intercessão, da exigência de prestação de contas e do devido apoio.

A terceira palavra é de confiança.
Sei que muitas notícias que nos cercam geram profundo desconforto e temor. Mas devemos manter nossos olhos em Deus que é soberano na história da humanidade. Muitos são os textos bíblicos que nos deixam claro que o coração das autoridades está nas mãos dele. É bom notar que todos os Projetos de Lei que tramitam no congresso passam por um natural processo de lentidão. Além disso, temos a Constituição a nosso favor. Isso significa que alguns Projetos de Lei , mesmo que venham à luz, nascerão mortos, pois são inconstitucionais.
Para concluir quero citar o sábio que disse "quando o justo governa, o povo se alegra, mas quando o ímpio governa o povo geme." (Provérbios 19.2)
Vamos orar para que o Senhor coloque pessoas justas nos atuais cargos governamentais.
Exerça sua cidadania. Vote consciente. Vote certo.


Assista o video:

As Parábolas de Jesus

Por Mary Schultze

As parábolas do Senhor podem ser resumidas em duas categorias: as do Reino, mostrando Israel como a nação escolhida entre todas as outras nações; e as de caráter mais profundo, descrevendo a obra de Deus imersa no oceano de Sua graça em relação à humanidade perdida. As primeiras são dispensacionais e constam principalmente dos dois primeiros evangelhos (sinópticos), conforme é demonstrado em Seu ministério na Galileia, enquanto as últimas descem até a raiz moral da separação de Deus e a maneira como Ele veio reabilitar e reinstalar a criatura. [A diferença entre o Cristianismo bíblico e todas as demais religiões é que estas tentam alcançar Deus, enquanto no Cristianismo é Deus Quem desce para alcançar o homem].
No ministério da Pereia, vemos (no Evangelho de Lucas) o Filho de Deus sendo apresentado aos homens, como o Filho do Homem, em favor de toda a raça humana. Embora falando frequentemente de maneira figurada, não foi somente depois que Cristo foi recusado por Israel que as parábolas se tornaram predominantes em Seu ensino, no tempo em que Ele cumpre as palavras do Salmo 78:2: “Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade”, e Mateus 13:35: “Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo”.
O grupo de parábolas que o Senhor nos traz, neste Seu ministério, descreve a culpa de Israel pela rejeição ao Messias e prossegue mostrando o estabelecimento do Reino do Céu, o que foi comprovado pela Sua ascensão à destra de Deus Pai. Estas prosseguem narrando, com profética precisão, a entrega futura do vinho novo aos gentios e o processo de corrupção que haverá no mundo, com a humanidade se tornando cada vez pior. [Os reconstrucionistas vivem pregando que a igreja vai converter o mundo inteiro e transformá-lo no Reino de Deus, mostrando a mesma cegueira de Israel]. Mesmo assim, em todas as parábolas Cristo deixa clara a Sua predileção pela assembléia dos santos.
As parábolas em Lucas são mais profundas, antecipando a doutrina que Paulo vai entregar em Romanos e Efésios. O grupo registrado em Romanos 7:4;10:3-5;14:16-24;15:11-24 revela a direção da viagem da alma humana da graça para a glória celestial. A obra do Espírito Santo no coração do homem é mostrada no momento em que a graça o alcança, sendo ele um devedor que não tem com que pagar a sua dívida, até que se encontre liberto da condição adâmica e revestido de Cristo, tornando-se nova criatura diante do Pai, para o seu eterno deleite. Comparem-se as passagens nas epístolas, falando da nova criatura com as novas roupagens do vinho novo em odres novos.
Existem certos personagens baseados em si mesmos, como “o semeador saiu a semear”, sendo este semeador o próprio Jesus, tentando semear a palavra do Reino nos corações dos Seus incrédulos patrícios, numa nação onde poucos O receberam, a fim de produzir uma boa colheita.
Temos as parábolas duplicadas, como a das bodas do filho do Rei, em Mateus 22, e a da ceia do homem, em Lucas 14. Temos ainda as parábolas triplicadas, como as de Lucas 15. Aqui vemos o pastor em busca da ovelha perdida, a mulher encontrando a dracma perdida e o pai correndo para encontrar o filho pródigo, que havia se perdido na ilusão, em busca dos prazeres do mundo. Nestas últimas, passamos do Reino para o lar, da visão dispensacional para a moral, da melhor e mais rica revelação divina para o âmago do coração de Deus. Temos aqui o que há de maior, de melhor e de mais belo, entregue pelo próprio Mestre e Senhor. Ele ensinou aos Seus discípulos, conforme a parábola do Rico e Lázaro, que nem mesmo o amor demonstrado pelo rico em favor dos cinco irmãos ainda vivos, quando ele ardia nas chamas do inferno, pôde salvá-lo, pois o tempo da salvação já havia passado. Ao mesmo tempo, Ele prevê que, nem mesmo após Sua ressurreição, todos os judeus iriam crer Nele. Que isto sirva de alerta aos que se julgam sábios e ainda não aceitaram a obra de Cristo na cruz, arrependendo-se, confessando os seus pecados e pedindo-Lhe perdão. Paulo indaga aos seus ouvintes, conforme a 1 Coríntios 1:20: “Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?” Jesus exulta em Sua alma, dizendo: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve” (Lucas 10:21). Na 1 Coríntios 2:9, Paulo antecipa as belezas do céu: “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam”.
O Senhor pode nos capacitar a ter uma apreciação mais profunda de Sua graça, através da leitura diária do Novo Testamento, de modo que possamos corresponder muito mais em louvor e adoração sincera, para o Seu deleite e o deleite do Pai celeste. [Não me refiro ao que hoje é chamado “adoração e louvor”, através de corinhos baratos, destituídos de qualquer valor intelectual e teológico, mas de uma adoração pura e sincera, no silêncio do nosso quarto, com o coração contrito e submisso ao Pai. A verdade é que os pastores modernos ignoram Habacuque 2:20, de tão afeiçoados aos gazofilácios de suas igrejas].
Quando tentamos entender os milagres do Senhor, precisamos urgentemente da ajuda do Espírito, para que possamos chegar a esse entendimento. Não é de admirar o que os cientistas possam pensar e dizer, sobre a pesquisa da natureza e de suas leis, afirmando que os milagres de Cristo são uma invenção dos Seus seguidores. O coração do crente na Palavra e no autor da Palavra vê tudo perfeitamente claro, porque o Espírito de Deus é justiça, alegria e paz. Tudo que o Senhor realizou no comando da natureza foi visando anular o fracasso e a necessidade do homem, através de um alivio presente e de uma glória futura. Tudo que vem dEle se resume em graça e paz, inteiramente livres de qualquer obrigação da parte do beneficiário, que não seja uma fé genuína em Sua Augusta Pessoa. Seus milagres provocam admiração humana e quando esta se transforma em genuína fé, o crente se torna um objeto de testemunho das maravilhas por Cristo operadas, em Seu tempo de vida como homem, neste planeta. Vamos ler Romanos 1:19-20: “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis”. Tudo de que o homem necessitava foi entregue através dos ensinos e da obra de Jesus Cristo. (Leiamos Atos 14:17; 17:25-28).
Se o testemunho da criação deixou os homens sem desculpa, o testemunho dos sinais e maravilhas operados pelo Filho, conforme narrados no N.T., quando não aceito, pode conduzir a uma inimizade eterna com Deus, culminando em contínua negação da parte dEle, tornando o incrédulo responsável pela própria condenação, no Dia do Juízo Final. [Lembro-me de um parente meu, a quem tentei várias vezes pregar o evangelho. Já muito doente, quando fiz mais uma tentativa de levá-lo a aceitar Cristo como Salvador, ele respondeu, com impaciência: “Eu sempre fui um homem bom em todos os sentidos. Já fiz a minha parte. Agora que Deus faça a parte dele”. Meu coração sangrou, porque aquele pobre enfermo não havia reconhecido a obra maior que o Pai fez em Cristo, a favor dos homens].
Infelizmente, a maior parte da humanidade, exatamente como os judeus (quando não nega a Sua existência histórica) tem conectado as obras de Cristo a um poder ocultista e todo dia os incrédulos O entregam aos romanos para que Ele seja crucificado, novamente. Também, quando os hierarcas romanos celebram a missa católica, eles estão crucificando novamente o Filho de Deus (Hebreus 6:6). O remanescente judeu recebe agora e continuará recebendo todas as bênçãos do Pai, pelo reconhecimento da obra perfeita do Seu Filho amado. Enquanto isso, os judeus incrédulos sofrerão as dores de Jacó, durante a Grande Tribulação, o que se pode observar em Apocalipse 12, na fuga da “mulher vestida do sol” para um lugar de refúgio, o qual, segundo os pesquisadores seria Petra.
Em João 15:21-23, Jesus adverte: “Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai”. Em Isaías 49:5, lemos: “E agora diz o SENHOR, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó; porém Israel não se deixará ajuntar; contudo aos olhos do SENHOR serei glorificado, e o meu Deus será a minha força”. Quando os judeus dispersos pelo mundo inteiro forem reunidos para receber o Messias em Sua Segunda Vinda, todo o povo se rejubilará e todo o remanescente de Israel será salvo, segundo Paulo ensina em Romanos 11:26, condenando os gentios, conforme os versos 27 a 32, pelo seu orgulho e preconceito contra o povo de Deus. [Infelizmente, a igreja reconstrucionista já liquidou Israel em seu pensamento e imagina que reinará neste mundo, por mil anos, preparando a volta de Cristo, no final dos tempos].

Mary Schultze - Artigo embasado em parte do texto “The Beauty of the Lord”, de James McBroom.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

18 de Setembro será um dia de oração e jejum pelo nosso Brasil



Estamos vivendo um momento em que se faz necessário um clamor nacional.

Convoque todos os irmãos e amigos da sua lista para este movimento para que possamos viver os princípios bíblicos e que DEUS tenha compaixão da nossa nação..

18 de Setembro será um dia de oração e jejum pelo nosso Brasil.

Um dia em que a Igreja de Jesus no nosso país, é convocada a pôr os seus joelhos em chão e levantar um clamor aos Céus.

Vamos clamar por justiça, vamos reivindicar os princípios bíblicos em nossa sociedade, vamos nos arrepender dos nossos pecados e vamos interceder por misericórdia pela nossa nação.

Obedecendo o que a Bíblia nos ensina em 1 Tim. 2:1-2, vamos levantar orações e súplicas pela nossa liderança governamental.

Durante 8 horas consecutivas (10-18hs) iremos nos reunir em jejum e juntos clamar por um novo tempo no Brasil.

Juntos como um só Corpo, a poucos dias das eleições, estaremos participando de algo que poderá mudar a história de nosso país. Este dia será uma mobilização para utilizarmos a nossa arma mais efetiva: a oração.

Cremos na Bíblia quando ela nos diz: “a oração do justo pode muito em seus efeitos”Tiago 5:16, e por isso nos reuniremos para promover nada além do que um clamor pelo Brasil.

Um clamor sem representações de denominações ou partidos, mas sim debaixo de uma só bandeira: Jesus Cristo.

Um Dia de Clamor não promoverá pregadores, bandas ou ministérios.

Não é algo voltado ao crescimento de ministérios. Mas tem como propósito voltar os corações ao Senhor em favor de nosso país. Este é um tempo de mudanças, e nós como povo de Deus precisamos nos levantar e clamar pela intervenção dEle como eram feitas nas assembléias descritas em II Cr. 20:3-4 e Joel 1, 2:14-17.

Neste dia estaremos clamando para que o povo brasileiro acorde e interceda pelas nossas autoridades.

Para que o povo de Deus se disponha a jejuar e se humilhar perante Deus pela nossa nação, assim como está escrito: “Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar e orar, buscar a Minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.” – II Cr. 7:14

Nós levantaremos como Igreja para orar por vitória contra o aborto, crime organizado, alta prostituição, pedofilia, venda ilegal de órgãos de crianças, união homossexual, e desfalecimento do poder pátrio.

Clamaremos para que homens e mulheres justos, cheios de ética, honestidade e compaixão se ergam e atendam o chamado sobre a Igreja.
“Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de Mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum.”-Ez. 22:30

Nosso país está precisando urgentemente da misericórdia de Deus e a Igreja precisa se unir em intercessão e adoração diante do Trono. Vamos entrar como Nação em um Novo Dia.

Que venha o governo de Cristo sobre o Brasil!

Fonte: http://vigiai.net/news.php?readmore=4653

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Você é Cristão? Tem Certeza?

"E lembrem-se: esta mensagem é para obedecer, e não apenas para ouvir. Portanto, não se enganem." (Bíblia Viva - Tiago 1: 22)
"Tal como o corpo está morto quando não há espírito nele, assim também a fé está morta se não for do tipo que resulta em boas obras." (Bíblia Viva - Tiago 2: 26)
"Alguém poderá dizer: ‘Eu sou cristão, ou estou no caminho do céu, eu pertenço a Cristo’. Mas se não fizer o que Cristo lhe manda, é um mentiroso. Mas aqueles que fazem o que Cristo lhes manda, aprenderão a amar a Deus cada vez mais. Esta é a maneira de saber se você é ou não é um cristão. Qualquer um que diga que é cristão deve viver como Cristo viveu." (Bíblia Viva - I João 2: 4 a 6)




Que o amor de Deus a graça e paz de Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo esteja contigo e com todos os que você ama no dia de hoje e para todo o sempre.

O que é ser cristão? A palavra cristão, até onde sei, quer dizer pequeno cristo, ou seja, uma cópia do Verdadeiro. O que vemos nos dias atuais é, dizer que é cristão virou um tipo de "status", há alguns anos atrás ser cristão era sinônimo de honestidade, hoje já não é mais, e não porque aqueles que não são cristãos acusam os que são de ladrões ou coisas piores, infelizmente vemos pessoas públicas, dentro da igreja, da política, do meio artístico, futebolístico, etc., que se proclamam cristãos, mas, na verdade são um péssimo exemplo para a sociedade, te pergunto, se a sua igreja fosse arrebatada por Cristo, hoje, as pessoas que moram perto dela sentiriam falta? Se você fosse arrebatado, hoje, as pessoas que te conhecem sentiriam a sua falta? Ou seja, que testemunho temos dado aos que nos cercam?

Então o que é ser cristão? Ser cristão é, primeiramente, seguir os mandamentos que Jesus nos ensinou: "Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22: 37-39) Deus, não procura grandes pessoas espirituais, Deus procura aqueles que tem um coração puro, amoroso, voltado para o bem, Jesus ensina: "Depois Ele acrescentou: Vão aprender o significado deste versículo da Escritura: Não são os sacrifícios e as ofertas de vocês que Me interessam - mas que tenham compaixão! Meu trabalho aqui na terra é de insistir com os pecadores, e não com aqueles que se acham bons, que voltem para Deus." (Bíblia Viva - Mateus 9: 13)

Ser cristão é sentir grande tristeza em ver uma pessoa perdida nas drogas, na bandidagem, na prostituição, no amor ao dinheiro, ver pais matando filhos, filhos matando pais, pessoas dormindo e morando nas ruas, injustiças, etc. Ser cristão é estar pronto para ajudar, independentemente da religião que a pessoa professa. Paulo mostra o que vem a ser um verdadeiro cristão: "Digo a verdade em Cristo, não minto, dando testemunho comigo a minha consciência no Espírito Santo, que tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração. Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne." (Romanos 9: 1-3)

Será que temos a coragem de fazer a mesma declaração? E ainda: "Pois, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos para ganhar o maior número possível: Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse eu debaixo da lei (embora debaixo da lei não esteja), para ganhar os que estão debaixo da lei; para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. Ora, tudo faço por causa do evangelho, para dele tornar-me co-participante." (I Coríntios 9: 19 a 23) Será que o nosso amor pelas pessoas consegue quebrar as barreiras das tradições e da religiosidade? Vamos ficar até quando discutindo coisas banais, como, vestimentas, estilos musicais, se a minha versão da Bíblia é a que esta certa, se a ministração do outro não é a mais correta, se devo ou não dançar, etc., dentro das nossas igrejas?

Infelizmente, muitos dos que se dizem cristãos e tem influencia sobre um grande número de pessoas procuram cada vez mais apresentar os defeitos dos outros, para encobrir os seus próprios, não temos que ficar apresentando defeitos de ninguém, temos que mostrar como é bom ter uma vida totalmente dependente de Jesus Cristo. Vemos cada vez mais as nossas igrejas cheias, isso é muito bom, mas não é só dentro da igreja que devemos estar, devemos levar a Palavra de Deus a cada canto da sociedade, devemos ter um testemunho exemplar para que através da nossa vida as pessoas possam ver o quanto é bom seguir e servir a Jesus Cristo, na maioria das vezes, os nossos atos falam muito mais do que palavras.

Para ser de verdade um cristão, devemos viver como Jesus Cristo viveu, andar como Jesus Cristo andou e principalmente amar como Jesus Cristo amou, Jesus Cristo esteve aqui e as pessoas o seguiam pelo que Ele era e fazia. Quantas pessoas será que confiariam a sua vida em nossas mãos? Quantas pessoas colocariam a mão no fogo por nós? Pense bem nisso, você é embaixador do Reino de Deus na terra (II Coríntios 5: 20), como embaixador você deve se preocupar em representar, muito bem, esse Reino.

A Bíblia ensina que a nossa palavra deve ser: "Porém mais do que tudo, queridos irmãos, não jurem nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra coisa; digam apenas um simples "sim" ou "não", a fim de que vocês não pequem e não recebam a maldição de Deus." (Bíblia Viva - Tiago 5: 12) Será que a nossa palavra tem sido se sim, sim e se não, não? Lembre-se que o que passar disso vem do maligno, veja Mateus 5: 37.

Que sirva essa mensagem para que possamos pensar em como temos agido como cristãos e não para servir de acusação para essa ou aquela pessoa, para essa ou aquela denominação, a Bíblia diz que somos o corpo e Jesus a cabeça desse corpo, então façamos a nossa parte mesmo que outros não façam as suas.

Tudo isso aqui escrito é para divulgar a Palavra do nosso Deus e levar a vontade dEle ao maior número de pessoas possível, que Deus através destas palavras possa mostrar a quem lê, a Sua boa, agradável e perfeita vontade, tudo isso em nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Para Refletir;

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco". (Filipenses 4: 8 e 9)

Deus te abençoe e a todos na sua família.


Um abraço,


Pr. Frank Medina - Discípulo de Jesus Cristo

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

PRECISAMOS DE UM AVIVAMENTO ESPIRITUAL



Há algumas características comuns aos avivamentos espirituais dos tempos bíblicos e a história da Igreja Cristã. Menciono apenas as mais comuns.

1 Os avivamentos sempre ocorrem em períodos de apostasia, decadência moral, quando há a quebra dos princípios éticos da Bíblia e resfriamento do fervor missionário, quando os ritos eclesiásticos se tornam rotinas sem qualquer interioridade, sem profundidade na alma.

2 Os avivamentos resultam de uma ação profunda do Espírito Santo em resposta à sede espiritual de verdadeiros cristãos inconformados com a falta de vida cristã real, que dobram seus joelhos em sincero quebrantamento e intercessão.

3 Quando os avivamentos descem sobre a igreja, a Bíblia deixa de ser um livro para ser estudado e se torna um manancial de realidades espirituais. Seus ensinos são praticados com alegria, como a busca por um real signi¬ cado para a vida.

4 Cristo deixa de ser um personagem da história e passa a ser uma pessoa viva, real e presente no viver cotidiano dos crentes como um amigo com quem se pode falar sentindo que ele realmente está ao nosso lado e podemos nos comprometer com ele.

5 A religião cristã passa a envolver a razão de fé e a emoção mais sadia na construção de um viver vitorioso. A vontade humana passa a ser direcionada para a realização do propósito de Deus. Ou seja: o verdadeiro avivamento se fundamenta na compreensão da verdade bíblica sem descartar as emoções e tange a vontade humana na direção da vontade de Deus.

6 Todos os avivamentos são acompanhados de impulsos espontâneos individuais e coletivos de arrependimento, con¬ ssão de pecado e endireitamento de vidas. Negócios escusos e lucros desonestos são recusados, viciados incorrigíveis são libertados dos seus vícios, corações sujos de desejos impuros são lavados, lábios dados à mentira passam a proferir somente a verdade, a soberba dá lugar à humildade, o egocentrismo cede a vez à solidariedade, os olhos cobiçosos passam a ter um olhar puro, a ¬fidelidade em todos os sentidos toma o lugar da falsidade, a conformação com o mundo dá lugar à transformação pela renovação do entendimento e prática da vontade de Deus e isso é ser feliz.

7 Como resultado da mudança do comportamento dos crentes, da importância que a Palavra de Deus passa a ter em suas vidas e do nível de poder espiritual nos cultos das igrejas e na pregação, os avivamentos são acompanhados de conversões notáveis e em grande número. Conversões em massa, multidões afluindo espontaneamente aos templos e aos locais de pregação tangidas pelo Espírito de Deus e clamando por salvação, são características dos avivamentos.

8 Outra notável resultante dos avivamentos é o desprendimento dos bens materiais e generosidade em contribuir com recursos materiais para progresso do Reino de Deus sem a necessidade de apelos ou campanhas.

9 Os avivamentos sempre encontram violenta oposição dos poderes satânicos e encontram feroz resistência dos poderes eclesiásticos estabelecidos, que veem no despertamento espiritual do povo uma ameaça ao seu poder hegemônico. Em Pentecostes, Satanás tentou ridicularizar a manifestação perceptível do Espírito Santo e não será diferente em nossos dias.

Vida profunda em Cristo, fé interiorizada no coração de cada crente, espiritualidade verdadeira, busca por um viver santo, ¬ delidade e alegria na compreensão da Palavra de Deus, aceitação do sobrenatural pela realização do milagre do novo nascimento, amor fraternal radicado no perdão como estilo de vida e na ajuda mútua sem qualquer outro estímulo que não seja o amor, multidões de convertidos a Cristo, uma nova igreja, uma nova sociedade fundada no evangelho, alegria, profunda alegria no Espírito, paz no meio da tormenta de injustiças e violência do mundo, se é isso o que queremos, um Brasil verdadeiramente feliz, nós queremos um avivamento espiritual e é por isso que devemos clamar a Deus.

Acredito sinceramente que, para termos um Brasil verdadeiramente feliz, precisamos de um avivamento espiritual entre o povo de Deus nesta nação. Um avivamento em que o Espírito do Senhor torne real a presença libertadora de Jesus Cristo na alma dos brasileiros. Para que sejam anunciadas as Boas-Novas com poder do Espírito e não apenas com a competência pro¬ ssional midiática. Para que sejam libertados os escravos do Diabo, libertados os oprimidos pelos pecados aceitos e promovidos pela trans-modernidade e que fazem do povo brasileiro um povo eufórico, mas não feliz, evangélico em grande parte, sem o evangelho, nominalmente cristão, mas sem Cristo, por isso sem a felicidade que somente Cristo pode dar.


Autor: João Falcão Sobrinho, pastor e escritor

Por um Brasil verdadeiramente feliz...