quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Uma palavra pastoral sobre as eleições


Fundador e Diretor do Instituto Jetro, Rodolfo Montosa, proferiu uma Palavra Pastoral sobre Eleições deste ano na 1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina-PR, onde também é Pastor Titular. Confira abaixo a mensagem na íntegra, e se preferir, veja o vídeo desta palavra no site da 1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina


 
Estamos às vésperas das eleições a presidente, senadores, governadores, deputados federais e estaduais. Nos últimos dias temos acompanhado muitas manifestações que têm o objetivo de denunciar movimentos que se levantam contra a liberdade de expressão da igreja e na direção de legalizar matérias contrárias à ética cristã. De fato, estamos vivendo um tempo que exige muita reflexão em busca de discernimento. Peço sua atenção para três palavras que me vêm ao coração neste momento.

A primeira palavra é de alerta.

Alguns projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional agridem diretamente a igreja. Quero citar alguns exemplos: o PL 1.154/03 pretende proibir a veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso, o que classificaria como crime a pregação contra rituais satânicos, por exemplo. O PL 952/03 pretende classificar como crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos à boa fé das pessoas, dando margem a que pastores sejam considerados criminosos por pregarem sobre dízimos e ofertas. O PL 4.270/04 pretende enquadrar como passível de ação civil comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos, o que proibiria a pregação evangélica que contesta práticas de feitiçaria, por exemplo.
Diversos outros projetos de lei agridem a ética cristã. Somente na tentativa de descriminalizar o aborto existem mais de 30 projetos de lei. Alguns parlamentares defendem a descriminalização do uso de drogas, ou até da regulamentação da prostituição como profissão. Outro exemplo que tem ocupado as manchetes de jornais é o PLC 122/06 que pretende tornar criminosa toda a manifestação contrária à prática do homossexualismo.
Como cristãos amamos os feiticeiros, mas não a feitiçaria; amamos os adúlteros, mas não o adultério; amamos as prostitutas, mas não a prostituição; amamos os homossexuais, mas não o homossexualismo.
Esses são apenas alguns exemplos das inúmeras tentativas de atacar a Igreja, ou atacar assuntos que ferem a ética que pregamos.
Mesmo assim, não devemos nos enxergar como vítimas. Assim como nós, muitos outros segmentos sofrem seus riscos e pressões. Isso é o movimento natural de uma sociedade multifacetada como a brasileira, com valores diversos e variados.

A segunda palavra é de posicionamento.
Por sermos tão diferentes uns dos outros no Brasil, precisamos buscar candidatos que representem nosso pensamento cristão e respeito à Constituição brasileira. É importante sermos representados por pessoas com discernimento e experiência suficientes para ocuparem de fato os cargos pretendidos.
Permita-me fazer uma rápida explicação sobre o comportamento das pessoas. Encontramos na sociedade pelo menos quatro grandes maneiras diferentes de procedimentos nas relações humanas. Algumas pessoas pensam assim: o que é meu é meu e o que é seu é meu (= opressor). Esse é o pior tipo de iniqüidade de onde nasce o ditador e o opressor. Outras pessoas pensam assim: o que é meu é meu e o que é seu é seu (= egoísta). Esse pensamento domina a maior parte da sociedade e dá base ao
comportamento individualista e egoísta. O capitalismo tem muito dele. Já outras poucas pessoas pensam assim: o que é seu é meu e o que é meu é seu (= comunista) . Essa é a base do discurso comunista, mas a história demonstrou que nunca funcionou literalmente. Na prática tornou-se um sistema regido por ditadores. O último grupo pensa assim: o que é seu é seu e o que é meu é seu (= cristão). Esse grupo respeita o recurso do outro e coloca à disposição por sua deliberada vontade seus recursos próprios. Aqui está o fundamento da ética cristã, embora pouco vivida pelos cristãos.
Muito bem. Permita-me orientar o seguinte: devemos fugir de todo o candidato que pensa como o tirano: o que é meu é meu e o que é seu é meu. Identifique se seu candidato pensa e age de maneira imposta e autoritária. Não vote neles! Muitos em nome da defesa de um direito próprio, lutam para tirar o direito do outro. Cuidado que, nem todo o candidato que se diz cristão reflete todo o pensamento cristão. Muitos candidatos "lobos" se vestem de "cordeiros" para nos enganar. Você precisa conhecer a história de vida e pensamento de seus candidatos. Pesquise, converse, pergunte e vote.
Lembre-se que o exercício consciente da cidadania não se esgota na participação do processo eleitoral. Precisamos acompanhar os eleitos por meio da intercessão, da exigência de prestação de contas e do devido apoio.

A terceira palavra é de confiança.
Sei que muitas notícias que nos cercam geram profundo desconforto e temor. Mas devemos manter nossos olhos em Deus que é soberano na história da humanidade. Muitos são os textos bíblicos que nos deixam claro que o coração das autoridades está nas mãos dele. É bom notar que todos os Projetos de Lei que tramitam no congresso passam por um natural processo de lentidão. Além disso, temos a Constituição a nosso favor. Isso significa que alguns Projetos de Lei , mesmo que venham à luz, nascerão mortos, pois são inconstitucionais.
Para concluir quero citar o sábio que disse "quando o justo governa, o povo se alegra, mas quando o ímpio governa o povo geme." (Provérbios 19.2)
Vamos orar para que o Senhor coloque pessoas justas nos atuais cargos governamentais.
Exerça sua cidadania. Vote consciente. Vote certo.


Assista o video:

As Parábolas de Jesus

Por Mary Schultze

As parábolas do Senhor podem ser resumidas em duas categorias: as do Reino, mostrando Israel como a nação escolhida entre todas as outras nações; e as de caráter mais profundo, descrevendo a obra de Deus imersa no oceano de Sua graça em relação à humanidade perdida. As primeiras são dispensacionais e constam principalmente dos dois primeiros evangelhos (sinópticos), conforme é demonstrado em Seu ministério na Galileia, enquanto as últimas descem até a raiz moral da separação de Deus e a maneira como Ele veio reabilitar e reinstalar a criatura. [A diferença entre o Cristianismo bíblico e todas as demais religiões é que estas tentam alcançar Deus, enquanto no Cristianismo é Deus Quem desce para alcançar o homem].
No ministério da Pereia, vemos (no Evangelho de Lucas) o Filho de Deus sendo apresentado aos homens, como o Filho do Homem, em favor de toda a raça humana. Embora falando frequentemente de maneira figurada, não foi somente depois que Cristo foi recusado por Israel que as parábolas se tornaram predominantes em Seu ensino, no tempo em que Ele cumpre as palavras do Salmo 78:2: “Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade”, e Mateus 13:35: “Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo”.
O grupo de parábolas que o Senhor nos traz, neste Seu ministério, descreve a culpa de Israel pela rejeição ao Messias e prossegue mostrando o estabelecimento do Reino do Céu, o que foi comprovado pela Sua ascensão à destra de Deus Pai. Estas prosseguem narrando, com profética precisão, a entrega futura do vinho novo aos gentios e o processo de corrupção que haverá no mundo, com a humanidade se tornando cada vez pior. [Os reconstrucionistas vivem pregando que a igreja vai converter o mundo inteiro e transformá-lo no Reino de Deus, mostrando a mesma cegueira de Israel]. Mesmo assim, em todas as parábolas Cristo deixa clara a Sua predileção pela assembléia dos santos.
As parábolas em Lucas são mais profundas, antecipando a doutrina que Paulo vai entregar em Romanos e Efésios. O grupo registrado em Romanos 7:4;10:3-5;14:16-24;15:11-24 revela a direção da viagem da alma humana da graça para a glória celestial. A obra do Espírito Santo no coração do homem é mostrada no momento em que a graça o alcança, sendo ele um devedor que não tem com que pagar a sua dívida, até que se encontre liberto da condição adâmica e revestido de Cristo, tornando-se nova criatura diante do Pai, para o seu eterno deleite. Comparem-se as passagens nas epístolas, falando da nova criatura com as novas roupagens do vinho novo em odres novos.
Existem certos personagens baseados em si mesmos, como “o semeador saiu a semear”, sendo este semeador o próprio Jesus, tentando semear a palavra do Reino nos corações dos Seus incrédulos patrícios, numa nação onde poucos O receberam, a fim de produzir uma boa colheita.
Temos as parábolas duplicadas, como a das bodas do filho do Rei, em Mateus 22, e a da ceia do homem, em Lucas 14. Temos ainda as parábolas triplicadas, como as de Lucas 15. Aqui vemos o pastor em busca da ovelha perdida, a mulher encontrando a dracma perdida e o pai correndo para encontrar o filho pródigo, que havia se perdido na ilusão, em busca dos prazeres do mundo. Nestas últimas, passamos do Reino para o lar, da visão dispensacional para a moral, da melhor e mais rica revelação divina para o âmago do coração de Deus. Temos aqui o que há de maior, de melhor e de mais belo, entregue pelo próprio Mestre e Senhor. Ele ensinou aos Seus discípulos, conforme a parábola do Rico e Lázaro, que nem mesmo o amor demonstrado pelo rico em favor dos cinco irmãos ainda vivos, quando ele ardia nas chamas do inferno, pôde salvá-lo, pois o tempo da salvação já havia passado. Ao mesmo tempo, Ele prevê que, nem mesmo após Sua ressurreição, todos os judeus iriam crer Nele. Que isto sirva de alerta aos que se julgam sábios e ainda não aceitaram a obra de Cristo na cruz, arrependendo-se, confessando os seus pecados e pedindo-Lhe perdão. Paulo indaga aos seus ouvintes, conforme a 1 Coríntios 1:20: “Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?” Jesus exulta em Sua alma, dizendo: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve” (Lucas 10:21). Na 1 Coríntios 2:9, Paulo antecipa as belezas do céu: “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam”.
O Senhor pode nos capacitar a ter uma apreciação mais profunda de Sua graça, através da leitura diária do Novo Testamento, de modo que possamos corresponder muito mais em louvor e adoração sincera, para o Seu deleite e o deleite do Pai celeste. [Não me refiro ao que hoje é chamado “adoração e louvor”, através de corinhos baratos, destituídos de qualquer valor intelectual e teológico, mas de uma adoração pura e sincera, no silêncio do nosso quarto, com o coração contrito e submisso ao Pai. A verdade é que os pastores modernos ignoram Habacuque 2:20, de tão afeiçoados aos gazofilácios de suas igrejas].
Quando tentamos entender os milagres do Senhor, precisamos urgentemente da ajuda do Espírito, para que possamos chegar a esse entendimento. Não é de admirar o que os cientistas possam pensar e dizer, sobre a pesquisa da natureza e de suas leis, afirmando que os milagres de Cristo são uma invenção dos Seus seguidores. O coração do crente na Palavra e no autor da Palavra vê tudo perfeitamente claro, porque o Espírito de Deus é justiça, alegria e paz. Tudo que o Senhor realizou no comando da natureza foi visando anular o fracasso e a necessidade do homem, através de um alivio presente e de uma glória futura. Tudo que vem dEle se resume em graça e paz, inteiramente livres de qualquer obrigação da parte do beneficiário, que não seja uma fé genuína em Sua Augusta Pessoa. Seus milagres provocam admiração humana e quando esta se transforma em genuína fé, o crente se torna um objeto de testemunho das maravilhas por Cristo operadas, em Seu tempo de vida como homem, neste planeta. Vamos ler Romanos 1:19-20: “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis”. Tudo de que o homem necessitava foi entregue através dos ensinos e da obra de Jesus Cristo. (Leiamos Atos 14:17; 17:25-28).
Se o testemunho da criação deixou os homens sem desculpa, o testemunho dos sinais e maravilhas operados pelo Filho, conforme narrados no N.T., quando não aceito, pode conduzir a uma inimizade eterna com Deus, culminando em contínua negação da parte dEle, tornando o incrédulo responsável pela própria condenação, no Dia do Juízo Final. [Lembro-me de um parente meu, a quem tentei várias vezes pregar o evangelho. Já muito doente, quando fiz mais uma tentativa de levá-lo a aceitar Cristo como Salvador, ele respondeu, com impaciência: “Eu sempre fui um homem bom em todos os sentidos. Já fiz a minha parte. Agora que Deus faça a parte dele”. Meu coração sangrou, porque aquele pobre enfermo não havia reconhecido a obra maior que o Pai fez em Cristo, a favor dos homens].
Infelizmente, a maior parte da humanidade, exatamente como os judeus (quando não nega a Sua existência histórica) tem conectado as obras de Cristo a um poder ocultista e todo dia os incrédulos O entregam aos romanos para que Ele seja crucificado, novamente. Também, quando os hierarcas romanos celebram a missa católica, eles estão crucificando novamente o Filho de Deus (Hebreus 6:6). O remanescente judeu recebe agora e continuará recebendo todas as bênçãos do Pai, pelo reconhecimento da obra perfeita do Seu Filho amado. Enquanto isso, os judeus incrédulos sofrerão as dores de Jacó, durante a Grande Tribulação, o que se pode observar em Apocalipse 12, na fuga da “mulher vestida do sol” para um lugar de refúgio, o qual, segundo os pesquisadores seria Petra.
Em João 15:21-23, Jesus adverte: “Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai”. Em Isaías 49:5, lemos: “E agora diz o SENHOR, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó; porém Israel não se deixará ajuntar; contudo aos olhos do SENHOR serei glorificado, e o meu Deus será a minha força”. Quando os judeus dispersos pelo mundo inteiro forem reunidos para receber o Messias em Sua Segunda Vinda, todo o povo se rejubilará e todo o remanescente de Israel será salvo, segundo Paulo ensina em Romanos 11:26, condenando os gentios, conforme os versos 27 a 32, pelo seu orgulho e preconceito contra o povo de Deus. [Infelizmente, a igreja reconstrucionista já liquidou Israel em seu pensamento e imagina que reinará neste mundo, por mil anos, preparando a volta de Cristo, no final dos tempos].

Mary Schultze - Artigo embasado em parte do texto “The Beauty of the Lord”, de James McBroom.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

18 de Setembro será um dia de oração e jejum pelo nosso Brasil



Estamos vivendo um momento em que se faz necessário um clamor nacional.

Convoque todos os irmãos e amigos da sua lista para este movimento para que possamos viver os princípios bíblicos e que DEUS tenha compaixão da nossa nação..

18 de Setembro será um dia de oração e jejum pelo nosso Brasil.

Um dia em que a Igreja de Jesus no nosso país, é convocada a pôr os seus joelhos em chão e levantar um clamor aos Céus.

Vamos clamar por justiça, vamos reivindicar os princípios bíblicos em nossa sociedade, vamos nos arrepender dos nossos pecados e vamos interceder por misericórdia pela nossa nação.

Obedecendo o que a Bíblia nos ensina em 1 Tim. 2:1-2, vamos levantar orações e súplicas pela nossa liderança governamental.

Durante 8 horas consecutivas (10-18hs) iremos nos reunir em jejum e juntos clamar por um novo tempo no Brasil.

Juntos como um só Corpo, a poucos dias das eleições, estaremos participando de algo que poderá mudar a história de nosso país. Este dia será uma mobilização para utilizarmos a nossa arma mais efetiva: a oração.

Cremos na Bíblia quando ela nos diz: “a oração do justo pode muito em seus efeitos”Tiago 5:16, e por isso nos reuniremos para promover nada além do que um clamor pelo Brasil.

Um clamor sem representações de denominações ou partidos, mas sim debaixo de uma só bandeira: Jesus Cristo.

Um Dia de Clamor não promoverá pregadores, bandas ou ministérios.

Não é algo voltado ao crescimento de ministérios. Mas tem como propósito voltar os corações ao Senhor em favor de nosso país. Este é um tempo de mudanças, e nós como povo de Deus precisamos nos levantar e clamar pela intervenção dEle como eram feitas nas assembléias descritas em II Cr. 20:3-4 e Joel 1, 2:14-17.

Neste dia estaremos clamando para que o povo brasileiro acorde e interceda pelas nossas autoridades.

Para que o povo de Deus se disponha a jejuar e se humilhar perante Deus pela nossa nação, assim como está escrito: “Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar e orar, buscar a Minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.” – II Cr. 7:14

Nós levantaremos como Igreja para orar por vitória contra o aborto, crime organizado, alta prostituição, pedofilia, venda ilegal de órgãos de crianças, união homossexual, e desfalecimento do poder pátrio.

Clamaremos para que homens e mulheres justos, cheios de ética, honestidade e compaixão se ergam e atendam o chamado sobre a Igreja.
“Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de Mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum.”-Ez. 22:30

Nosso país está precisando urgentemente da misericórdia de Deus e a Igreja precisa se unir em intercessão e adoração diante do Trono. Vamos entrar como Nação em um Novo Dia.

Que venha o governo de Cristo sobre o Brasil!

Fonte: http://vigiai.net/news.php?readmore=4653

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Você é Cristão? Tem Certeza?

"E lembrem-se: esta mensagem é para obedecer, e não apenas para ouvir. Portanto, não se enganem." (Bíblia Viva - Tiago 1: 22)
"Tal como o corpo está morto quando não há espírito nele, assim também a fé está morta se não for do tipo que resulta em boas obras." (Bíblia Viva - Tiago 2: 26)
"Alguém poderá dizer: ‘Eu sou cristão, ou estou no caminho do céu, eu pertenço a Cristo’. Mas se não fizer o que Cristo lhe manda, é um mentiroso. Mas aqueles que fazem o que Cristo lhes manda, aprenderão a amar a Deus cada vez mais. Esta é a maneira de saber se você é ou não é um cristão. Qualquer um que diga que é cristão deve viver como Cristo viveu." (Bíblia Viva - I João 2: 4 a 6)




Que o amor de Deus a graça e paz de Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo esteja contigo e com todos os que você ama no dia de hoje e para todo o sempre.

O que é ser cristão? A palavra cristão, até onde sei, quer dizer pequeno cristo, ou seja, uma cópia do Verdadeiro. O que vemos nos dias atuais é, dizer que é cristão virou um tipo de "status", há alguns anos atrás ser cristão era sinônimo de honestidade, hoje já não é mais, e não porque aqueles que não são cristãos acusam os que são de ladrões ou coisas piores, infelizmente vemos pessoas públicas, dentro da igreja, da política, do meio artístico, futebolístico, etc., que se proclamam cristãos, mas, na verdade são um péssimo exemplo para a sociedade, te pergunto, se a sua igreja fosse arrebatada por Cristo, hoje, as pessoas que moram perto dela sentiriam falta? Se você fosse arrebatado, hoje, as pessoas que te conhecem sentiriam a sua falta? Ou seja, que testemunho temos dado aos que nos cercam?

Então o que é ser cristão? Ser cristão é, primeiramente, seguir os mandamentos que Jesus nos ensinou: "Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22: 37-39) Deus, não procura grandes pessoas espirituais, Deus procura aqueles que tem um coração puro, amoroso, voltado para o bem, Jesus ensina: "Depois Ele acrescentou: Vão aprender o significado deste versículo da Escritura: Não são os sacrifícios e as ofertas de vocês que Me interessam - mas que tenham compaixão! Meu trabalho aqui na terra é de insistir com os pecadores, e não com aqueles que se acham bons, que voltem para Deus." (Bíblia Viva - Mateus 9: 13)

Ser cristão é sentir grande tristeza em ver uma pessoa perdida nas drogas, na bandidagem, na prostituição, no amor ao dinheiro, ver pais matando filhos, filhos matando pais, pessoas dormindo e morando nas ruas, injustiças, etc. Ser cristão é estar pronto para ajudar, independentemente da religião que a pessoa professa. Paulo mostra o que vem a ser um verdadeiro cristão: "Digo a verdade em Cristo, não minto, dando testemunho comigo a minha consciência no Espírito Santo, que tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração. Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne." (Romanos 9: 1-3)

Será que temos a coragem de fazer a mesma declaração? E ainda: "Pois, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos para ganhar o maior número possível: Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse eu debaixo da lei (embora debaixo da lei não esteja), para ganhar os que estão debaixo da lei; para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. Ora, tudo faço por causa do evangelho, para dele tornar-me co-participante." (I Coríntios 9: 19 a 23) Será que o nosso amor pelas pessoas consegue quebrar as barreiras das tradições e da religiosidade? Vamos ficar até quando discutindo coisas banais, como, vestimentas, estilos musicais, se a minha versão da Bíblia é a que esta certa, se a ministração do outro não é a mais correta, se devo ou não dançar, etc., dentro das nossas igrejas?

Infelizmente, muitos dos que se dizem cristãos e tem influencia sobre um grande número de pessoas procuram cada vez mais apresentar os defeitos dos outros, para encobrir os seus próprios, não temos que ficar apresentando defeitos de ninguém, temos que mostrar como é bom ter uma vida totalmente dependente de Jesus Cristo. Vemos cada vez mais as nossas igrejas cheias, isso é muito bom, mas não é só dentro da igreja que devemos estar, devemos levar a Palavra de Deus a cada canto da sociedade, devemos ter um testemunho exemplar para que através da nossa vida as pessoas possam ver o quanto é bom seguir e servir a Jesus Cristo, na maioria das vezes, os nossos atos falam muito mais do que palavras.

Para ser de verdade um cristão, devemos viver como Jesus Cristo viveu, andar como Jesus Cristo andou e principalmente amar como Jesus Cristo amou, Jesus Cristo esteve aqui e as pessoas o seguiam pelo que Ele era e fazia. Quantas pessoas será que confiariam a sua vida em nossas mãos? Quantas pessoas colocariam a mão no fogo por nós? Pense bem nisso, você é embaixador do Reino de Deus na terra (II Coríntios 5: 20), como embaixador você deve se preocupar em representar, muito bem, esse Reino.

A Bíblia ensina que a nossa palavra deve ser: "Porém mais do que tudo, queridos irmãos, não jurem nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra coisa; digam apenas um simples "sim" ou "não", a fim de que vocês não pequem e não recebam a maldição de Deus." (Bíblia Viva - Tiago 5: 12) Será que a nossa palavra tem sido se sim, sim e se não, não? Lembre-se que o que passar disso vem do maligno, veja Mateus 5: 37.

Que sirva essa mensagem para que possamos pensar em como temos agido como cristãos e não para servir de acusação para essa ou aquela pessoa, para essa ou aquela denominação, a Bíblia diz que somos o corpo e Jesus a cabeça desse corpo, então façamos a nossa parte mesmo que outros não façam as suas.

Tudo isso aqui escrito é para divulgar a Palavra do nosso Deus e levar a vontade dEle ao maior número de pessoas possível, que Deus através destas palavras possa mostrar a quem lê, a Sua boa, agradável e perfeita vontade, tudo isso em nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Para Refletir;

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco". (Filipenses 4: 8 e 9)

Deus te abençoe e a todos na sua família.


Um abraço,


Pr. Frank Medina - Discípulo de Jesus Cristo

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

PRECISAMOS DE UM AVIVAMENTO ESPIRITUAL



Há algumas características comuns aos avivamentos espirituais dos tempos bíblicos e a história da Igreja Cristã. Menciono apenas as mais comuns.

1 Os avivamentos sempre ocorrem em períodos de apostasia, decadência moral, quando há a quebra dos princípios éticos da Bíblia e resfriamento do fervor missionário, quando os ritos eclesiásticos se tornam rotinas sem qualquer interioridade, sem profundidade na alma.

2 Os avivamentos resultam de uma ação profunda do Espírito Santo em resposta à sede espiritual de verdadeiros cristãos inconformados com a falta de vida cristã real, que dobram seus joelhos em sincero quebrantamento e intercessão.

3 Quando os avivamentos descem sobre a igreja, a Bíblia deixa de ser um livro para ser estudado e se torna um manancial de realidades espirituais. Seus ensinos são praticados com alegria, como a busca por um real signi¬ cado para a vida.

4 Cristo deixa de ser um personagem da história e passa a ser uma pessoa viva, real e presente no viver cotidiano dos crentes como um amigo com quem se pode falar sentindo que ele realmente está ao nosso lado e podemos nos comprometer com ele.

5 A religião cristã passa a envolver a razão de fé e a emoção mais sadia na construção de um viver vitorioso. A vontade humana passa a ser direcionada para a realização do propósito de Deus. Ou seja: o verdadeiro avivamento se fundamenta na compreensão da verdade bíblica sem descartar as emoções e tange a vontade humana na direção da vontade de Deus.

6 Todos os avivamentos são acompanhados de impulsos espontâneos individuais e coletivos de arrependimento, con¬ ssão de pecado e endireitamento de vidas. Negócios escusos e lucros desonestos são recusados, viciados incorrigíveis são libertados dos seus vícios, corações sujos de desejos impuros são lavados, lábios dados à mentira passam a proferir somente a verdade, a soberba dá lugar à humildade, o egocentrismo cede a vez à solidariedade, os olhos cobiçosos passam a ter um olhar puro, a ¬fidelidade em todos os sentidos toma o lugar da falsidade, a conformação com o mundo dá lugar à transformação pela renovação do entendimento e prática da vontade de Deus e isso é ser feliz.

7 Como resultado da mudança do comportamento dos crentes, da importância que a Palavra de Deus passa a ter em suas vidas e do nível de poder espiritual nos cultos das igrejas e na pregação, os avivamentos são acompanhados de conversões notáveis e em grande número. Conversões em massa, multidões afluindo espontaneamente aos templos e aos locais de pregação tangidas pelo Espírito de Deus e clamando por salvação, são características dos avivamentos.

8 Outra notável resultante dos avivamentos é o desprendimento dos bens materiais e generosidade em contribuir com recursos materiais para progresso do Reino de Deus sem a necessidade de apelos ou campanhas.

9 Os avivamentos sempre encontram violenta oposição dos poderes satânicos e encontram feroz resistência dos poderes eclesiásticos estabelecidos, que veem no despertamento espiritual do povo uma ameaça ao seu poder hegemônico. Em Pentecostes, Satanás tentou ridicularizar a manifestação perceptível do Espírito Santo e não será diferente em nossos dias.

Vida profunda em Cristo, fé interiorizada no coração de cada crente, espiritualidade verdadeira, busca por um viver santo, ¬ delidade e alegria na compreensão da Palavra de Deus, aceitação do sobrenatural pela realização do milagre do novo nascimento, amor fraternal radicado no perdão como estilo de vida e na ajuda mútua sem qualquer outro estímulo que não seja o amor, multidões de convertidos a Cristo, uma nova igreja, uma nova sociedade fundada no evangelho, alegria, profunda alegria no Espírito, paz no meio da tormenta de injustiças e violência do mundo, se é isso o que queremos, um Brasil verdadeiramente feliz, nós queremos um avivamento espiritual e é por isso que devemos clamar a Deus.

Acredito sinceramente que, para termos um Brasil verdadeiramente feliz, precisamos de um avivamento espiritual entre o povo de Deus nesta nação. Um avivamento em que o Espírito do Senhor torne real a presença libertadora de Jesus Cristo na alma dos brasileiros. Para que sejam anunciadas as Boas-Novas com poder do Espírito e não apenas com a competência pro¬ ssional midiática. Para que sejam libertados os escravos do Diabo, libertados os oprimidos pelos pecados aceitos e promovidos pela trans-modernidade e que fazem do povo brasileiro um povo eufórico, mas não feliz, evangélico em grande parte, sem o evangelho, nominalmente cristão, mas sem Cristo, por isso sem a felicidade que somente Cristo pode dar.


Autor: João Falcão Sobrinho, pastor e escritor

Por um Brasil verdadeiramente feliz...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

CONFUSÃO NA ADORAÇÃO



Por Nelson Bomilcar

A falta de ensino bíblico marca a adoração confusa da nossa época

O que poderia ser motivo de unidade, hoje nos afasta. O que poderia ser um caminho de aliança, hoje faz romper; o que poderia ser motivo de edificação, faz ruir; o que poderia ser caminho de testemunho, impede incrédulos de enxergar e conhecer o cerne do evangelho! O que poderia exaltar a pessoa de Jesus, exalta pessoas, ministérios e “pequenos reinos”. Adoração confusa marca nossa época presente, refletindo a falta de ensino bíblico e interpretações estranhas das Escrituras!

Algumas décadas atrás, a igreja brasileira sofreu algumas divisões provocadas por entendimentos diferentes quanto à doutrina do Espírito Santo e a adoração. Na adoração e louvor, as divisões quase todas se deram por uma análise das “posturas externas”. Uns levantavam a mão, outros não, uns diziam aleluia, outros não, uns batiam palmas, outros não, uns dançavam, outros não, uns falavam em línguas, outros não, uns eram informais nos cultos públicos, outros não, etc.

Nossa adoração pública era influenciada por movimentos musicais que refletiam situações específicas vividas por algumas pessoas ou algumas igrejas em seus países de origem. Recebemos heranças e não há como negar, os missionários trouxeram para a igreja brasileira, e muito foi absorvido sem questionamento ou uma análise mais profunda. Por exemplo, dizia-se que não se podia usar música popular nos cânticos e hinos, e não nos dávamos conta que nossos hinários estavam repletos de músicas populares acrescidas com letras de temática bíblica ou cristã.

Tivemos a influência de Ralph Carmichael, Otis Schillings, Salomão Ginsburg, Kurt Kaiser, Beverly Shea (das cruzadas de Billy Graham), do ministério Maranatha Music, das cantatas de Peterson, etc. Em seu pano de fundo, refletiam momentos com ênfases doutrinárias vividas pela igreja na América do Norte. A igreja brasileira, ainda sem uma identidade na adoração, simplesmente absorvia estes modelos e produções, muitas delas de excelente qualidade musical e teológica, outras nem tanto.

Fomos nos tornando mais rebuscados na adoração e em nossas manifestações artísticas, ao mesmo tempo em que se confundia adoração somente com música. A igreja estava desmobilizada para a adoração pessoal e comunitária, vivia-se de apresentações musicais onde as pessoas “assistiam” os chamados “serviços de culto”. A tentação de copiar modelos era grande, a busca por novidades era intensa e não tínhamos muitos mentores que pudessem ajudar a igreja brasileira a crescer nesta compreensão da adoração.

Por isso que trabalhos como o do Pr. João Souza Filho, Gottfriedson, Asaph Borba (na época na Seara Latina Evangelística), Jairinho e Paulo César (na época na Palavra da Vida), Vencedores por Cristo, tornaram-se referenciais para muitos. E graças a Deus, bons referenciais. Fomos abençoados por eles.

A busca por modelos e novidades que vêm de fora continua como característica da igreja brasileira nestes diasA busca por modelos e novidades que vêm de fora continua como característica da igreja brasileira nestes dias. Uma geração mais enfraquecida em sua compreensão bíblica, pois quase desapareceram os mestres e pastores que pregam a Bíblia expositivamente, preocupados e cuidadosos em ensinar o que ela diz, considerando as línguas originais, contexto, regras básicas de interpretação bíblica, etc. Consequentemente, o povo está menos habilitado a discernir e avaliar o que estamos ouvindo e vendo, fazendo o filtro fundamental de “reter o que é bom”.

Infelizmente, em nossa geração consumista, instantânea e internética, que cultua a “imagem”, que “clama” novidades o tempo todo (Ron Kenoly e Graham Kendrick já são vistos como ultrapassados, imaginem só!), não buscamos os caminhos de simplicidade na adoração conforme ensinado por Jesus. Ele que nunca se iludiu ou se iludirá com manifestações e aparências externas na forma de religiosidade (Isaías 1) ou de eventos megalomaníacos para a mídia.

O lugar esquecido da adoração continua sendo o coração do homem, quebrantado, humilde e que reconhece a necessidade existencial e espiritual de conhecer, se entregar e andar com Cristo Jesus para de fato poder adorar a Deus (João 4:20-28). Enquanto isso, trabalhos musicais aportam numa velocidade incrível em nosso país, disseminando e despejando suas ideias e convicções sobre adoração, algumas bem pontuais, circunstanciais, e baseados na experiência ou revelações recebidas, de uma ou duas pessoas.

Tenho participado de um número enorme de encontros, retiros e congressos, onde, em nome de “contribuir” para a visão da igreja brasileira, colocam-se pessoas de todas as tendências, estilos e pensamentos diferentes, para que, como num grande supermercado, escolhamos a linha ou visão a seguir. A idéia é: “consuma o que desejar e for pertinente para a sua realidade”. Quase no slogan do comercial conhecido em nosso país “experimenta, experimenta, experimenta”…

O lugar esquecido da adoração continua sendo o coração do homemAo contrário de maturidade, abertura de mente e humildade, isto reflete nossa insegurança e imaturidade em não balizar caminhos saudáveis para a adoração através do que a Bíblia realmente ensina, isto é, numa exegese mínima aceitável.

Demonstra também uma grande fragilidade dos chamados líderes de adoração (termo que precisa também ser definido e explicado), que não ajudam as pessoas a discernir o que é bíblico e pertinente para a adoração. Falta-nos coragem de dizer o que cremos ou pensamos de fato e alertar sobre enganos que temos visto.

Em nome de uma “unidade cosmética”, refletida em muitos palcos, ficamos em nossos cantos, vendo proliferar ideias e manifestações perigosas; algumas altamente manipulativas e humanizadas, e não colocamos a cara para bater falando, exortando e alertando dos perigos que alienam as pessoas de uma adoração que deve estar presente na vida, no cotidiano, no dia a dia, no silêncio, nos relacionamentos, onde ninguém vê ou está olhando, sem rádio e TV .

Percebemos uma igreja que é altamente desmobilizada, por exemplo, na prática da ação social e ministério do socorro, adoração prática recomendada por Tiago (Tg 1.27). Onde estão as “reuniões poderosas de adoração” no serviço em favelas, hospitais, cuidando dos meninos e homens de rua, na evangelização e obra de missões, que transformam pessoas e realidades sociais? Onde está a adoração que abraça causas humanas e de justiça? Isto não passa nem de perto na compreensão de vários ministérios e líderes de adoração que caminham em nosso país.

Ouve-se sobre adoração profética, sem se definir o que significa adoração e o que se quer dizer com profético. Como se ouve tanta coisa sobre isto, e mal explicado, quase como um jargão, a confusão se instala. Usam-se de forma inadequada o termo profético e a palavra profecia.

O retorno ao louvor hebraico como pré-requisito na adoração “parece” o caminho mais seguro ou divino, mas é um engano; busca-se, então, um modelo de louvor chamado extravagante (precisamos buscar as bases bíblicas sobre o que é isto). Outro caminho trilhado tem sido a chamada adoração no e do “mover” (quem conseguiu mapear a ação do Espírito que sopra onde quer, ninguém sabe de onde ele vem e nem para onde vai?). Outras ênfases sobre “posturas” do adorador têm sido veiculadas, quase como mudança de hábitos ou comportamento, e não de transformação interna e pessoal, etc.

O Pai continua à procura dos que o adorem em espírito e em verdade. Como igreja, precisamos sempre do ensino e compreensão bíblica sobre adoração; o caminho está aberto para os mestres, pastores e os que ministram louvor em nosso país que têm seus ministérios reconhecidos. As pessoas estão olhando para estes referenciais, e, portanto, temos que ser mais prudentes.

Esclarecer e não confundir, ajudar as pessoas comuns a encontrar e adorar a Jesus na singeleza e simplicidade da vida, na meditação, na oração, na comunhão, na missão, na contemplação, e não em ritos mágicos, em oráculos e modelos decifrados por alguns especialistas e privilegiados dos “mistérios” da adoração.

Há uma grande responsabilidade sobre os que ensinam em ajudar a igreja brasileira a entender, expressar e viver a adoração em todas as suas dimensões. A capacitação, sem dúvida, é do Espírito Santo.Temos boas influências que vêm de fora de nosso país, cabe-nos orar, ouvir, discernir com sabedoria e mútuo conselho, e reter o que é bom, segundo a revelação da Palavra de Deus.

Fonte: Portal  creio.com.br

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O LADO DURO DA LIDERANÇA PASTORAL



Por: Vlademir Hernandes

Se examinarmos cuidadosamente a vida dos líderes da Bíblia, principalmente as dificuldades que tiveram e os obstáculos que enfrentaram ao longo do seu ministério, nós, pastores da atualidade, poderemos entender melhor muitos dos problemas pelos quais já passamos. E até prognosticar realisticamente os obstáculos que ainda poderão se manifestar.



Testes



A liderança pastoral tem um lado duro, que coloca à prova muitas virtudes da fé cristã, como a perseverança, a paciência, o domínio próprio, a cordialidade, a confiança no Senhor e o amor às pessoas. Esta constatação deveria também influenciar nas decisões que os aspirantes ao ministério precisam tomar quanto a manter ou não suas convicções quanto a se tornar pastores. Liderar a igreja de Cristo envolve a necessidade de superação constante de obstáculos, assim como a necessidade de suportar com longanimidade os constantes sofrimentos impostos nas mais variadas esferas dessa experiência. Esta realidade é inerente à grandiosidade da tarefa e à desesperada oposição do inimigo, já derrotado, mas temporariamente ativo e aplicado a infringir derrotas aos homens de Deus, chamados para pastorear sua igreja - que prevalecerá contra as portas do inferno. Para suportar esse lado duro, o pastor precisa desenvolver uma “pele grossa” que resiste às inúmeras fontes que podem ferir (até mortalmente) os mais sensíveis e melindrosos, que logo se perceberão inaptos para o ministério, tamanha a dor que sentem. Reflitamos em algumas experiências de líderes da Bíblia:



Ataques



Quando Paulo escreve aos Coríntios, notamos que se defende de críticas injustas que recebia ali. Em 1 Coríntios 9.1-2. se aplica a defender sua autoridade apostólica, não aceita por alguns crentes carnais daquela igreja. Em 2 Coríntios 10.8-11 se defende da acusação de ser duro por carta, mas frouxo pessoalmente. Críticas são como pedras lançadas contra o pastor, visando machucá-lo quando atiradas diretamente, ou visando machucar a sua imagem quando desferidas nas fofocas e maledicências das ovelhas menos maduras. Algumas críticas terão fundamento, outras não. Algumas serão feitas para ferir outras ferirão mesmo que esta não tenha sido a intenção de quem a fez. Precisamos aprender a lidar com elas. Algumas serão proveitosas e fomentarão crescimento, outras deverão ser tratadas como pecado. As medidas bíblicas contra elas deverão ser tomadas corajosamente, mas com o espírito de brandura típico dos maduros na fé (Gálatas 3.1). Já outras colocarão nosso ego à prova e desqualificarão rapidamente aqueles que não admitem, por orgulho próprio, que sejam atacados, contrariados ou mesmo rejeitados.



Reclamações



Igualmente tão desafiador quanto enfrentar críticas pessoais, quem desempenha a liderança pastoral também tem que tratar com as murmurações. Moisés experimentou essa dura realidade. Em Êxodo 15.24, 16.2, 17.3, Números 16.41 estão alguns relatos do povo murmurando contra Moisés e Arão. Em Números 21.5 vemos o povo murmurando contra o próprio Senhor, que os castiga com serpentes para que se arrependam de sua postura. O pastor sempre encontrará pessoas reclamando de alguma coisa, descontentes com alguma situação, preferindo que as coisas sejam diferentes do que são. A murmuração é uma manifestação de carnalidade, e muitas vezes vem de pessoas sobre as quais nutríamos uma expectativa de mais maturidade e tolerância. Isso causa em nós frustração e, eventualmente, dor por ter que tratar com elas.



Perseguições



E por mencionar manifestações de carnalidade, há de se lembrar que existem outras situações em que os mais carnais lançam comentários contundentes para machucar os pastores. Lamentavelmente, tem-se avolumado os casos de pastores injustamente perseguidos e até destituídos dos seus ministérios sem receber nenhum respaldo. Às vezes, porque (1) discordaram de algum membro ou líder influente, ou (2) ameaçaram a hegemonia ditatorial de alguma família que quer exercer primazia, ou porque (3) combateram alguma prática pecaminosa, fazendo com que alguns se sentissem ameaçados e vulneráveis.



Há muitos “Diótrefes” por aí perseguindo injustamente homens de Deus, tal como aquele de 3 João, que boicotava os missionários que vinham de longe para pregar o Evangelho, não lhes dando acolhida e proibindo o restante da igreja de os receberem. Ele “gostava de exercer a primazia” e não dividia sua posição de honra com ninguém.



Neemias foi caluniado, como vemos em Neemias 6.6. Pessoas queriam causar-lhe mal (Neemias 6.2). Até subornaram profetas para lhe falar mentiras em nome de Deus, para prejudicá-lo.(Neemias 6.10-14). Não é difícil entender que um pastor íntegro e comprometido com a Palavra de Deus torna-se facilmente uma ameaça em igrejas corrompidas pela carnalidade. Receber oposição covarde e agressiva nesse cenário não é um fato surpreendente. A Palavra de Deus nos avisa, em 2 Timóteo 3.12 que todos que quiserem viver piedosamente serão perseguidos. No caso dos pastores piedosos, às vezes a perseguição vem de dentro da sua própria igreja.


fonte: http://www.creio.com.br/2008/lideranca01.asp?noticia=274

terça-feira, 27 de julho de 2010

Nos Estados Unidos, fé é prioridade de poucos

Embora os Estados Unidos sejam conhecidos mundialmente como sendo um país religioso, poucos Americanos dizem que a fé é a prioridade principal de suas vidas.

Aproximadamente 90 por cento dos Americanos, de acordo com o CIA World Factbook, se identificam com a religião. Porém, apenas 12 por cento dos Americanos adultos dizem que a fé é a prioridade principal de suas vidas, de acordo com um novo estudo apresentado segunda-feira pelo Grupo Barna.

Aproximadamente três quartos da população Norte-americana é Cristã.

“A distância é grande entre aqueles que se auto descrevem afiliados ao Cristianismo e os que declaram a fé sua mais alta prioridade,” comentou David Kinnaman, presidente do Grupo Barna, em um comunicado. "Quando se trata de por que a religião americana parece tão meramente superficial, este defasamento entre o que as pessoas chamam a si mesmos e o que priorizar seja talvez o mais revelador."


Os 12 por cento que dizem que a fé é a maior prioridade em sua vida foi acima de nove por cento em 2008, mas abaixo de 16 por cento em 2006.


Olhando para a demografia da fé cristã, os evangélicos são os mais propensos a dizer que a fé é a maior prioridade na vida (39 por cento), enquanto os católicos são os menos prováveis (quatro por cento), de acordo com o estudo do Barna.


Notadamente, o estudo destaca que a porcentagem de católicos que dizem que a fé é a prioridade em sua vida é apenas ligeiramente superior que a dos adultos "sem Igreja" (dois por cento).


Aproximadamente um em cinco protestantes (18 por cento) e fiéis (18 por cento) - cuja freqüência de comparecimento à igreja não foi definido - dizem que a fé é a maior prioridade em sua vida.


O estudo Barna, realizado de 27 janeiro a 2 de fevereiro, utilizando uma amostra aleatória de 1.006 adultos americanos, buscou-se identificar a forma como a problemática da economia tem impactado as prioridades dos Norte-americanos.


De longe, a mais alta prioridade para os Norte-americanos é a família. Quarenta e cinco por cento dos Norte-americanos dizem que sua família é o aspecto mais importante em sua vida.


A segunda prioridade mais importante é a saúde / lazer / estilo de vida equilibrado (20 por cento), seguido pela riqueza / profissão / ganhar dinheiro / sucesso / finanças (17 por cento), e da fé (12 por cento).


Em termos de mudança de prioridade - um possível efeito da economia - o estudo do Barna descobriu que nos últimos dois anos, a percentagem de Norte-americanos que dizem que as finanças são a sua prioridade máxima aumentou de 12 por cento em 2008 para 17 por cento em 2010.


Também, mais Norte-americanos agora dizem que a saúde e o estilo de vida equilibrado (20 por cento versus 15 por cento) ou a fé (12 por cento versus 9 por cento) é sua prioridade principal comparado aos dois anos anteriores.


Curiosamente, há uma queda no número de Norte-americanos que dizem que família é sua prioridade máxima (45 por cento versus 52 por cento). No entanto, a família continua a ser a prioridade mais importante, para os Norte-americanos.


"A sabedoria popular diz que quando a economia declina, as pessoas se concentram mais no que é "básico," como a família e fé," comentou Kinnaman, que dirigiu o estudo. "Esta pesquisa põe o pensamento em questão, ou nos leva a refletir que a economia não tem sido ruim o suficiente para causar uma significativa re-priorização da família e da fé."


Ele também observou que a fé é "a mais volátil" das prioridades no estudo Barna. A fé é a única prioridade que caiu a partir de 2006, depois cresceu "sugerindo a incerteza sobre a interação entre fé e finanças."


"As pessoas não estão se voltando para outros - como membros da família ou de Deus - em face dos ensaios econômicos," disse Kinnaman. "Em vez disso, eles estão se concentrando cada vez mais sobre si mesmos, tentando resolver seus problemas sendo mais "equilibrados" ou simplesmente “trabalhando mais duro."


"[A] economia revelou Norte-americanos com fixação pelo individualismo e suas ilusões de ser auto-suficientes," acrescentou.


O grupo Barna, um grupo de pesquisa e investigação focado nas tendências culturais e religiosas, planeja divulgar um relatório mais aprofundado sobre o impacto da economia sobre a crença religiosa e comportamental.




Fonte: Christian Post

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Das heresias no “louvor”

Robinson Cavalcanti



Cristo Genérico é entoado em todas Igrejas

Vamos fazer um exercício de honestidade intelectual e espiritual? Selecione 100 das mais populares músicas, “gospel” ou “não-gospel”, cantadas nas igrejas das mais diversas denominações protestantes. As mais populares pérolas da nossa Corinhologia.

Fez a Lista? Muito bem! Agora observe quantas delas um muçulmano não teria problema em cantá-las. Achou várias, não é? Agora veja quantas um judeu se sentiria à vontade entoando. São muitas, não é verdade? Continue com os espíritas kardecistas. Se o eixo das musicas é uma ode à Divindade (Deus, Pai, Senhor, Javé) e a recepção de bênçãos para quem canta, há muito de teísmo, de unitarismo, e os seguidores daquelas religiões não-cristãs não veriam problemas em seu canto, na realidade pan-religioso, mas que transmite muita “energia”, “luz”, “paz”.

Continue com a lista na mão, e procure aqueles em que há a palavra Jesus. Agora pense em nossos “parentes distantes” religiosos, das seitas para-cristãs: Mórmons, Testemunhas de Jeová, os da Ciência Cristã, ou os sincréticos como os do Santo Daime. Eles ficariam à vontade cantando essas músicas de um “Cristo genérico”? Numa boa. Ou seja, como o negócio é alimentar o subjetivo com sentimentos positivos, promover catarse e, até, transe, não há conteúdo doutrinário, com os pilares conceituais do Cristianismo bíblico, apostólico, ortodoxo.

Por outro lado, aquelas músicas que falam de Jesus Cristo, cantadas nas igrejas protestantes, são adotadas, tranquilamente, por católicos romanos ou orientais, porque nelas não há nada de especificamente reformado.

Se não há musicas específicas para o Calendário Cristão (Advento, Natal, Quaresma, etc.), fica difícil harmonizá-las com os temas dos sermões, exatamente porque elas se destinam ao sentir e não ao pensar.

A rejeição aos Hinos históricos não se dá porque eles têm melodias “antiquadas”, mas porque eles são teologia cantada, o que é uma chatice… Ninguém está a fim de refletir, mas de curtir! Como uma igreja é a sua teologia, e é o que ela canta, estamos numa pior.

Mas, os pastores não estão nem aí, pois não querem contrariar a freguesia, nem atingir o que traz resultados. Enquanto isso, uma música recente, que fala em Zaqueu, era tocada em radiola de ficha no “Bar do Zé”, alternada com clássicos de Reginaldo Rossi, enquanto a galera prosseguia em seus exercícios lúdico-erótico-etílicos.

Canta meu povo!



terça-feira, 20 de julho de 2010

Apple: a nova religião?


Skye Jethani, no Huffington Post



Finalmente multidões de fiéis fora das Apple Stores em todo o mundo poderão colocar as mãos no seu mais recente objeto de devoção: o iPhone 4. O público deu uma primeira olhada oficial no aparelho algumas semanas atrás, quando Steve Jobs desceu de seu santo monte digital com o telefone novo nas mãos. Relatos já circularam com manifestações espontâneas de fãs da Apple, e vimos imagens em vídeo dos consumidores reagindo com ataques de euforia e como eles lutaram por sua nova aquisição.



O frenesi criado toda vez que a Apple lança um novo produto destaca um fenômeno crescente, mas pouco percebido: o poder das marcas de consumo suplantarem as religiões tradicionais na vida das pessoas. Muitos cristãos acreditam que a maior ameaça para a igreja hoje é pós-modernidade. Outros dizem que é o relativismo. Alguns acreditam que o inimigo é o humanismo secular. Há quem afirme que é o Islã. Não concordo com tudo isso. Na minha opinião, o maior desafio da igreja contemporânea é o consumismo. Não me refiro ao consumo. Não é errado consumir coisas. De fato, fomos projetados para consumir se queremos sobreviver. O ser humano que não consome é o que já parou de respirar. Neste caso é ele que agora está sendo consumido.



O consumismo que me preocupa é aquele que já se tornou uma cosmovisão. Ele gera os pressupostos incontestável de nossas vidas, e quando cruza com a fé, nossas idéias sobre culto, missão, comunidade, crença, e até Deus são profundamente alteradas. Estes são os assuntos que abordo em meu livro, The Divine Commodity (A Mercadoria Divina, editora Zondervan, 2009).



Um aspecto do consumismo particularmente poderoso é o que chamamos de branding. (Acrescente a ele a comoditização e a alienação e você terá a trindade nada santa do consumismo.) Douglas Atkins, autor de O Culto às Marcas: Quando os clientes se tornam verdadeiros adeptos, diz: “As marcas são a nova religião … Eles alimentam nossa metafísica moderna, impregnando o mundo com significado … As marcas funcionam como sistemas de significado completos”.



Sem dúvida uma das marcas mais poderosas nos EUA hoje é a Apple, e novas pesquisas mostraram que a Apple de fato conseguiu ter o mesmo impacto sobre o cérebro humano que a religião.



Martin Lindstrom é o autor de A Lógica do Consumo . Ele diz: “Apple é (como temos provado usando a neurociência) … uma religião. Não só isso – é uma religião baseada em suas comunidades. Sem as suas comunidades de base, a Apple iria morrer – ele já está enfrentando uma pressão forte ao ver sua marca simplesmente tornar-se demasiadamente ampla (e perder) a magia. O que está segurando tudo são as centenas, talvez milhares de comunidades em todo o mundo espalhando a paixão e a criação de mitos.



Acrescentando evidências de que a Apple é realmente uma religião, o psicólogo David Levine, que se identifica como fãs dos Mac, diz:



Para muitas pessoas, acho que [a comunidade Mac] tem um sentido religioso. Para um grande número de pessoas que não sente-se confortável com a religião, ela aferece um sentido de comunidade e um patrimônio comum. Acho que os usuários de Mac têm uma maneira comum de pensar, uma modo de fazer as coisas uma determinada mentalidade. As pessoas dizem que são budistas ou católicos. Nós dizemos que somos usuários de Mac, e isso significa que temos valores semelhantes.



Para saber mais sobre o poder religioso (quase de seita) da Apple, sugiro a leitura deste artigo na “Wired” que detalha as características messiânicas de Steve Jobs. Há também um documentário sobre o assunto chamado “Macheads”. No seu trailer (aqui), o filme declara: “É mais do que um computador, é um modo de vida”.



O poder de formação de identidade gerada por marcas como a Apple faz com que o ato de comprar tenha uma importância enorme numa cultura de consumo. Como Benjamin Barber escreve: “Se a marca pode influenciar ou até mesmo estabelecer a identidade, para descobrir ‘quem é’, a pessoa deverá decidir onde (e o que) irá comprar.” Isso pode explicar porque fazer compras hoje é a atividade de lazer número um para os americanos. À medida que passeamos no shopping ou ficamos na fila de uma Apple Store, não estamos apenas procurando um mp3 player, um computador ou um telefone – estamos olhando para nós mesmos. As compras ocupam um papel na sociedade que antes pertencia apenas à religião: o poder de dar significado e de construir uma identidade. “Comprar”, Pete Ward observa, “é a busca por algo além de nós “, e esse desejo “indica uma inclinação espiritual em muitas das atividades cotidianas de consumo.”



Uma pergunta que faço em Divine Commodity é: Se as marcas tornaram-se religiões, o oposto também é verdade? Religiões têm sido reduzidos a simples marcas? Acredito que há evidência disso. Pesquisadores como Barna, Gallop, e outros estão descobrindo que é cada vez mais difícil diferenciar os comportamentos e valores dos que se dizem cristãos a dos não-cristãos, com uma exceção: o que eles compram. As vendas de produtos religiosos nos Estados Unidos atingem quase US $ 7 bilhões anuais. Isso é um monte de camisetas, bonés, cuecas e até bebidas energéticas. Um líder de igreja me disse que tem ligado o “merchandising” com o nosso novo entendimento da conversão: “Conversão nos EUA parece querer dizer que nós trocamos algumas das compras que fazíamos no Wal-Mart ou Blockbuster e passamos fazê-las na livraria cristã do bairro. Levamos nossa falta de controle nas compras para ‘lojas de Deus’, onde compramos equipamentos de escritório em nome de Jesus “.



O que isso significa para o futuro da Igreja? Eu escuto muito nas rádios cristãs e vejo um monte de livros cristãos lutando contra o pós-modernismo, o relativismo e o secularismo. Mas se as pessoas, incluindo cristãos, estão construindo suas identidades e suas vidas em torno de marcas como a Apple, a igreja está lutando a batalha errada? E, talvez o mais preocupante: estamos contribuindo inconscientemente para o problema, incentivando os cristãos a construirem e expressarem sua identidade através de mercadorias com a “marca Cristo”, ao invés vez de caráteres transformados que reflitam os valores do próprio Cristo?



Só uma dúvida: Apple é a religião, Jobs o Messias… então Bill Gates seria o diabo? Nesse caso, o Windows de fato é um inferno?



http://www.pavablog.com/2010/06/30/apple-a-nova-religiao/

Ter uma teologia correta não significa que você conhece a Deus


É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico ir para o céu. É ainda mais fácil um elefante passar por essa agulha que uma pessoa com a teologia correta não ficar arrogante. Quantas pessoas você conhece que leram um livro de João Calvino e jogaram o livro como quem faz uma cesta no basquete, para depois fazer uma dancinha, como se tivessem algum mérito naquilo?



Cinco anos depois de lançar o meu terceiro livro, Searching for God Knows What (inédito no Brasil), o editor veio até mim e perguntou se poderia fazer uma nova edição do livro. O livro vendeu muito bem durante todos esses anos, e queriam dar a ele uma “segunda vida”. Como escritor, fiquei animado com a idéia. Antes de Um Milhão de Quilômetros, aquele era o livro que mais me orgulhava, por isso concordei em trocarmos a capa e decidi escrever algum material extra.



Os dois principais componentes acrescentados ao livro é uma nova introdução, na qual defendo que a teologia correta não tem nenhum poder redentor, pois o poder redentor só vem através de um relacionamento com Jesus. Eu explico por que a teologia correta tornou-se um falso ídolo, e quando é usada como uma “chupeta” para nos acalmar e nos fazer sentir bem ao invés de redimidos, gera arrogância, tornando-se uma isca para a personalidade ofensiva e controladora. Muitos líderes cristãos desmerecem outros pastores e pensadores, em nome da teologia correta. Isto é perturbador, gerando algo que confunde as pessoas e as impede de verem a Cristo.



O segundo acréscimo ao livro é uma teoria da personalidade que eu escrevi e coloquei no capítulo final. Eu a chamo de Teoria do Gênesis. Ela explica, creio eu, como nossa personalidade se desenvolve baseada na descrição da queda do homem, em Gênesis 2 e 3. Estou esperando para testar esta teoria ouvindo a opinião de alguma universidade cristã. A semente dessa teoria está na reedição do meu livro. Enfim, reproduzo aqui um pouco da nova introdução. É só uma parte, mas vai lhe dar uma idéia do que o livro trata. Espero que gostem dos acréscimos. Muito obrigado.

Da introdução de Searching for God Knows What :



…. durante uma noite escura da alma, comecei a perceber que a salvação acontece através de uma interação misteriosa, indefinível e relacional com Jesus, na qual nos tornamos um com ele. Percebi que a conversão cristã está mais próxima do ato de se apaixonar por alguém do que a compreensão de uma série de conceitos ou idéias. Não quero dizer que não existem idéias verdadeiras, mas preciso lembrar que há algo mais, algo além. Existem idéias verdadeiras envolvidas no casamento e no sexo, mas casamento e sexo também envolvem algo mais, e esse algo mais é misterioso.



Se temos uma personalidade controladora, em que gostamos de conferir as coisas fazendo listas, isso será algo extremamente difícil para nós compreendermos e aceitarmos. Na verdade, Deus não nos deu nenhum controle sobre este “sistema” de relacionamento. Levar alguém a conhecer Jesus não é o mesmo que apresentá-lo a idéias, mas sim a uma divindade pessoal, que vive e interage. Evangelismo, então, parece mais com alguém que vai a um encontro arranjado, às cegas. Deus faz o trabalho, apenas falamos aos outros um pouco sobre ele e onde podem encontrá-lo.



Você pode ter ficado chateado. Talvez ache que estou dizendo que a verdade deve ser jogada fora, que a teologia não importa. Mas não é isso que estou tentando dizer. Apenas pretendo ilustrar que nossa tendência de procurar definir Deus com uma teologia matemática tornou-se um falso deus, ao invés de ser uma seta que aponta para o Deus verdadeiro. A teologia pode tornar-se um ídolo, mas é mais útil como guard rail em uma estrada para o verdadeiro Deus. Teologia é algo muito importante, mas não é Deus; e saber fatos sobre Deus não é o mesmo que conhecer a Deus. Deixe-me dar um exemplo extremo de como isso se tornou algo ruim no Ocidente.



Na época em que estava pensando sobre essas coisas (eu partilho isso no livro, por isso perdoem a repetição), dava aulas no Canadá. Meus alunos eram do primeiro ano da faculdade, e todos haviam crescido na igreja. O nome da matéria era “O Evangelho e a Cultura”. Comecei a aula fazendo uma experiência. Disse à classe que iria compartilhar o evangelho de Jesus, mas deixaria algo de fora. Eu queria que eles descobrissem o que eu tinha “esquecido”. Falei primeiro sobre o pecado e como somos criaturas caídas. Contei algumas histórias e usei algumas ilustrações. Falei sobre o arrependimento, novamente usei algumas histórias. Então falei sobre o perdão de Deus e sobre o céu. Demorei algum tempo fazendo isso. Quando finalmente parei, pedi que a classe dissesse o que eu havia deixado de fora. Depois de 20 minutos ou mais de discussão, nenhum aluno percebeu que eu tinha deixado Jesus de fora. Nenhum! Acredito que eu poderia repetir o mesmo experimento em qualquer sala de aula cristã na América do Norte.



O que comecei a entender, naquela época, é que a conversão cristã é relacional. Não é mais teológica ou intelectual do que um casamento é teológico ou intelectual. Em outras palavras, uma criança poderia tornar-se cristã se tiver um encontro misterioso com Jesus, uma pessoa simples pode se tornar cristã se tiver um encontro misterioso com Cristo, e até mesmo um muçulmano ou budista poderia se tornar cristão se tivesse um encontro relacional misterioso com Cristo. Esta é a única conclusão que eu poderia chegar e que corresponde à realidade em que vivemos, a complexidade das Escrituras, e o convite misterioso que nos é oferecida por Jesus.



Escuto as massas dizendo: “Mas não! Uma pessoa não pode crer em vários deuses e ser cristã.” Deixe-me responder com algumas perguntas:

Uma pessoa pode ter uma teologia ruim e ser cristã?

Sua teologia já foi correta, e você realmente era um cristão antes?

Sua teologia pode explicar tudo, então você não tem mais motivos para estudar, e se não explica, você é um cristão?



Se você acredita que a teologia de alguém precisa estar correta para que ela se qualifique à conversão cristã, então você está dizendo que uma pessoa, em parte, pode conhecer a Deus porque ele tem as idéias corretas. Mas eu respeitosamente discordo. Eu acho que a teologia correta é importante? Com certeza, mas não acredito que isso tenha um poder para converter maior que o endereço de um consultório médico tem o poder de curar.



Um amigo rebateu meu argumento, enfaticamente, dizendo que a menos que uma pessoa entenda e concorde com a idéia teológica da depravação total, não poderia ser um cristão. Perguntei ao meu amigo quando ele aprendeu sobre isso. Ele respondeu que foi no seu segundo ano no seminário. Perguntei-lhe, então, quando ele tinha se tornado um cristão, respondeu-me que quando estava na terceira série do ensino fundamental. Seu raciocínio era, obviamente, louco, mas não acho que ele é o único que pensa assim. Creio que Deus quer nos envolver e transformar pela Sua Palavra. Isso significa que alguém de outra fé que encontra Jesus poderia apenas corrigir a sua ideologia? Talvez. O que estou dizendo, porém, é que Deus não exclui alguém de sua graça salvadora porque eles não têm uma lista de idéias teológicas corretas. Para aqueles de nós que os julgamos e condenamos, é preciso pensar: por que estamos nos opondo quando o Deus que amamos e servimos é tão inflexível sobre nos relacionamento com eles do mesmo modo que Ele tem se relaciona conosco?



Você poderia me fazer um favor e ler este livro? Você estaria disposto a aumentar e expandir sua compreensão de Deus e como Ele opera? Se a sua compreensão do cristianismo é relativamente conservadora, pode surpreendê-lo o fato de nossa teologia ser muito semelhante. Mas aviso que vou continuar a retirar o poder e a beleza dos fatos a respeito de Deus e atribuir ambas apenas ao próprio Deus. Isso vai incomodá-lo na mesma medida que a teologia correta for o seu falso deus. Você ficará revoltado em seu íntimo, porque aquilo em que você tem colocado a sua segurança (ou seja, sua capacidade de defender as idéias corretas) será ameaçado. Mas não se engane, não estou atacando a teologia correta, estou simplesmente fazendo a teologia ser uma janela e não uma parede.



Nesta viagem você poderá passar pela mesma noite escura da alma que eu passei. Mas do outro lado, eu lhe asseguro, está Cristo, e você vai amá-lo pelo que Ele fez. Você ficará coberto de sangue da batalha, de joelhos diante d’Ele, sabendo que Ele é toda a esperança que você tinha, e esperamos, em um momento maravilhoso de liberdade, entender que ele sempre é a esperança que você precisa.



Fonte: blog do Donald Miller



Tradução: Jarbas Aragão

http://www.pavablog.com/2010/05/28/ter-a-teologia-correta-nao-significa-que-voce-conhece-a-deus/

NOVE REGRAS PARA UM CASAMENTO FELIZ

Silmar Coelho lista comportamentos para se viver a dois



A revista Uma publicou um artigo do doutor Silmar Coelho nesta edição de janeiro. O texto "9 Regras Para Um Casamento Feliz", como o próprio título sugere, dá dicas de como manter um matrimônio saudável, sobrevivendo às crises e o tempo. Com uma linguagem simples, o autor mostra que não é impossível alcançar o tão sonhado "felizes para sempre".


Aprenda com um especialista em relacionamentos como sobreviver ás crises no casamento, e alcançar o tão sonhado "Felizes para sempre"!


O cotidiano agitado das pessoas, aliado á grande facilidade de obter o divórcio (segundo dados de uma pesquisa, a cada quatro casamentos, ao menos um acaba em divórcio), tem diminuído a duração das uniões matrimoniais. Hoje, o tempo médio de duração dos casamentos brasileiros é de apenas cinco anos, três vezes menor do que era há dez anos. Para se ter uma casamento pleno, as crises são necessárias, já que são elas que vão servir como termômetro para o casal medir a quantas anda o relacionamento. Um relacionamento que dá certo é um edifício que tem que ser construído todos os dias. A seguir, acompanhe os nove passos para você ter um casamento feliz!

1- Nunca se endivide. Tudo o que é barato, por mais barato que seja, se você não precisa, é caro!

2- Não deixe acabar o diálogo no namoro, o casal conversa por horas no portão ou pelo telefone. Recupere este hábito sempre, e nunca responda com monossílabos como "Sim", "Não", "É", "Tô", "Vou"etc.

3- Não deixe acabar o romantismo. Não basta acender a fogueira, tem de colocar lenha para o fogo continuar a arder!

4- Não se esqueça de datas especiais, e não se canse de dizer Ëu te Amo".

5- Tenha uma vida sexual ativa.

6- Deixe claro que família está sempre em primeiro lugar na sua vida.

7- Aprenda a perdoar. Não exija a perfeição - Que você não tem - no parceiro.

8- Não trabalhe demais. Tire, pelo menos, um dia de folga por semana. Faça "Breaks"a cada três meses. Lembre-se de que o diabo não tira férias, mas vive no inferno.

9- Cultive a espiritualidade!


http://www.creio.com.br/2008/vida01.asp?noticia=234

Lições para a vida cristã e para a vida

Saiba quais são as lições para a vida cristã e para a vida





Vejamos o compromisso que o apóstolo Paulo nos enuncia (Filipenses 4.6-7)



Finalmente, irmãos,

tudo o que for verdadeiro,

tudo o que for nobre (honesto)

tudo o que for correto (justo)

tudo o que for puro,

tudo o que for amável,

tudo o que for de boa fama,

se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.

Ponham em prática tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim.

E o Deus da paz estará com vocês.

(Filipenses 4.6-7)



Não precisamos detalhar estes compromissos, porque eles são suficientemente claros.



1. TUDO O QUE FOR VERDADEIRO - O nosso compromisso é com a verdade, não com a mentira.



A melhor palavra para a verdade é transparência. A verdade é o que parece e parece o que é. É por isto que a mentira tem o diabo com pai (João 8.44).

A verdade tem a ver com a fala, que tem a ver com a língua, seu principal instrumento. Uma palavra verdadeira, mesmo que dura, constrói; uma palavra mentirosa, mesmo que leve, destrói. É conhecido o caso do deputado federal Ibsen Pinheiro. Em 1993, no auge de sua carreira e por causa de interesses escusos, ele foi acusado por uma CPI de ter movimentado um milhão de dólares em suas contas e acabou cassado. Onze anos depois, com o deputado no ostracismo, o repórter que "descobriu" a movimentação financeira reconheceu que errara e que a movimentação fora de mil dólares.

Como vai o seu compromisso com a verdade? Como vai o seu padrão? Em que altura está a régua do seu compromisso com a verdade?



2. TUDO O QUE FOR HONESTO - O nosso compromisso é com a honestidade, não com a corrupção. Uma pessoa honesta é uma pessoa efetivamente nobre, com um comportamento que merece ser reverenciado, pelo respeito que produz, talvez porque seja algo difícil.

Se a verdade comporta algo de subjetivo, a honestidade ou nobreza ou reverência é algo bastante objetivo. Se o seu filho encontra algo no chão e leva para casa, e você lhe diz que "achado não é roubado" e permite que fique com o que encontrou, você está claramente dizendo que ele pode transformar em seu o que não é seu. Honesto é o comportamento em que não há engano ou fraude.

Às vezes nos comportamos como os contemporâneos de Malaquias. O profeta perguntava se era possível ao homem roubar a Deus, respondendo que roubamos a Deus quando não lhe devolvemos os dízimos e as ofertas (Malaquias 3.8). Somos desonestos com Deus quando, em lugar de viver uma vida cheia de misericórdia, preferimos apenas lhe apresentar sacrifícios, até mesmo financeiros. Deus quer um relacionamento com Ele, mais do que os holocaustos (Oséias 6.6).

Como vai o seu compromisso com a honestidade? Tem sido fiel no pouco? Será fiel quando tiver muito? Como vai o seu padrão? Em que altura está a régua do seu compromisso com a honestidade?







3. TUDO O QUE FOR JUSTO - O nosso compromisso é com a justiça, não com a injustiça. Disse-me alguém certa vez que, de tanto conviver num meio corrompido, que já não sabe mais o que é certo ou errado. A conduta reta não depende da circunstância, nem da sua consequência. Se acho que algo se torna bom porque vai me ajudar, estou fora do padrão bíblico; se acho que algo se torna ruim porque vai me prejudicar, estou também fora do padrão divino.

Na minha vida, como empregado ou como patrão ou como colega, o juízo tem corrido como um rio e a justiça tem sido como um rio perene? (Amos 5.24)

Como vai o seu compromisso com a justiça? Como vai o seu padrão? Em que altura está a régua do seu compromisso com a justiça?



4. TUDO O QUE FOR PURO - O nosso compromisso é com a pureza, não com a imoralidade. Nossos pensamentos, nossas ações, nossas intenções, nossas palavras, nossas intenções precisam ser puras. É por isto que Jesus disse que o que contamina a sociedade em que vivemos não é o que entra na boca do homem, mas o que sai dela (Marcos 7.15). Prova disso é que só a pornografia infantil pela internet movimenta cinco bilhões de dólares por não. A pureza é o território da intenção. A fidelidade conjugal, por exemplo, para ser real, precisa ser primeiro virtual, na mente, no coração.

Como vai o seu compromisso com a pureza? Como vai o seu padrão? Em que altura está a régua do seu compromisso com a pureza?



5. TUDO O QUE FOR AMÁVEL - O nosso compromisso é com a amabilidade, não com a grosseria, mesmo que em nome da verdade ou da honestidade ou da justiça. Ser amável é tomar ações que inspirem amor e afeto em que as recebe. Ninguém deve ter prazer em ganhar o "troféu limão", mas em ser agradável.

A simpatia é uma virtude a ser buscada. Sorrir é um verbo que convida. Ser amável é ter prazer em receber, em deixar os outros à vontade. Ser amável é ter uma palavra agradável, temperada com o sal da esperança (Colossenses 4.6), conveniente, produtora de vida e alegria. Eu me lembro de um tempo quando as pessoas escreviam cartas. No Seminário, o irmão Roberto Gertner era o carteiro. Nós o aguardávamos na praça; ele podia nos trazer um envelope e dentro poderiam vir palavras doces ou quem sabe um cheque. O diálogo com ele era sempre o mesmo:

-- Tem carta pra mim?

Se não tivesse, ele respondia, invariavelmente:

-- Hoje, não; amanhã, quem sabe.

Amabilidade tem a ver com beleza, com beleza estética, como uma sinfonia de Bethoven, ou com beleza moral, como a resistência pacífica de Gandhi ou de Martin Luther King Jr.

Como vai o seu compromisso com a cortesia? Como vai o seu padrão? Em que altura está a régua do seu compromisso com a simpatia?



6. TUDO O QUE FOR DE BOA FAMA - O nosso compromisso é com a fama, mas com a boa fama. Devemos viver de modo a que os outros produzam bons relatórios a nosso respeito. Nossas ações devem provocar bons comentários.

Fui ao trabalho de um irmão querido aqui na igreja e disse que era seu amigo. A pergunta, para identificá-lo, foi: :” Ah, você conhece Fulano, aquele que é cristão?”

É bom ser famoso, mas não qualquer fama. O compositor Chico Buarque chama de idiotice a frenética busca pela fama, que começou nos anos 90, segundo o músico. Para ele, muita gente no Brasil "anda cercada de guarda-costas, sobretudo os famosos, porque ter guarda-costas te torna ainda mais famoso". Idiotice cresce perigosamente no Brasil, diz Chico Buarque. Disponível em <http://www.estadão.com.br/divirtase/música/noticias/2005/jun/27/49.htm>.

É impressionante: as pessoas sabem que a fama é vaidade e desaparece como a fumaça produzida por gelo seco, mas assim mesmo querem ser famosos.

Como vai o seu compromisso com a boa fama? Como vai o seu padrão? Em que altura está a régua do seu compromisso com a verdade?



Todas estas práticas não são práticas para a vida dita espiritual, mas para a vida. Devemos ser verdadeiros, honestos e justos na igreja e, principalmente, fora dela. Devemos ser puros sozinhos e quando estamos em grupo. Devemos ser amáveis com amigos e estranhos. Devemos viver de modo a que nos achem parecidos com Jesus Cristo.

Estas práticas começam no desejo e continuam com as ações aprendidas, recebidas, ouvidas e vistas pela pregação do Evangelho. O padrão dos cristãos precisam estar acima dos que não aceitaram o Evangelho.

Estas são práticas para a vida inteira, como ações contínuas e repetidas, com repercussões no futuro. Devemos, portanto, manter nossas mentes nas boas coisas que Deus nos deu no plano horizontal, como família, saúde e trabalho, ao mesmo tempo em que pensamos em valores superiores, como justiça, justificação e perdão.



O RESULTADO

E, agora, chegamos ao clímax. Diz o apóstolo Paulo que, se desejarmos viver na verdade, na honestidade, na justiça, na pureza, na simpatia e na boa fama, Deus, que é de paz, estará conosco.

Voltemos ao texto de Gálatas: “Não se deixem enganar; de Deus não se zomba [ou: Deus não se deixa escarnecer]; pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá a destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna" (Gálatas 6.7-8).

Se plantamos verdade, honestidade, justiça, pureza, simpatia e boa fama, colheremos paz.

Existe um esperanca infinita onde houver arrependimento.

Queremos paz? As instruções de Deus estão-nos dadas.

À prática, irmãos.

http://www.creio.com.br/2008/mensagens01.asp?noticia=530