sexta-feira, 17 de julho de 2009

Tentação e pecado. De quem é a culpa?

Leitura: Tiago. 1:13-18
“Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.” (Tg 1.14).

Veremos hoje o processo da tentação e amanhã como podemos evitar o pecado. Tiago nos ensina que a tentação não vem de Deus: "Porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e ele mesmo a ninguém tenta" (Tiago 1.13). O que vem de Deus então? Todas as coisas boas vêm da mão do nosso Pai que sabe dar somente aquilo que é bom aos seus filhos. Ele é o “Pai das luzes”. O que nos faz lembrar que Ele é o criador dos corpos celestiais que iluminam a terra. Além de ser o criador da luz material, ele é a fonte da luz espiritual a maior dádiva que ele dá aos seus filhos.
Se a tentação não vem de Deus, de onde vem? O que é tentação? Como podemos vence-Ia em nossas vidas? Tentação é a possibilidade de irmos contra a vontade de Deus, uma oportunidade de não agradar ao nosso Senhor. Quando Deus criou o homem e a mulher, ele os criou à sua própria semelhança. Uma das qualidades divinas que nós temos é a capacidade de escolher. Da mesma maneira que podemos escolher fazer o bem, temos a possibilidade de não fazê-lo, ou mesmo, de fazer o mal. A tentação vem quando começamos a pensar em fazer a nossa própria vontade em vez de procurar saber qual é a vontade de Deus. A Bíblia nos ensina que Satanás quer que façamos o mal. Ele é a fonte das tentações. Podemos observar na vida de Jesus como Satanás agiu para fazer com que Jesus pecasse (Mt. 4.1-11). Mas Jesus recusou a aceitar as sugestões do diabo, sempre escolhendo cumprir a vontade de Deus. Por isso, sabemos que a tentação em si não é pecado (Hb. 4.15).
Para que possamos vencer a tentação, precisamos entender como ela se desenvolve em nossas vidas. Tiago explica o processo da tentação quando esta nos leva ao pecado. Ele diz que cada um de nós é tentado pela própria cobiça, isto é, queremos satisfazer os nossos desejos da maneira errada, de acordo com nossa própria vontade e não de acordo com a vontade de Deus. Se ficarmos pensando e meditando naquilo - imaginando como seria - a nossa cobiça vai conceber e dar à luz o pecado. Se vivermos praticando o pecado, ele nos levará à morte espiritual. O apóstolo Paulo afirma que o salário do pecado é a morte (Rm. 6.23).
Portanto, a responsabilidade do pecado é pessoal e individual. Ninguém nos força a praticar o pecado. É uma decisão que tomamos. O ser humano normalmente não quer reconhecer esta responsabilidade. Prefere culpar os outros (até mesmo Deus) por suas próprias falhas. Bem no começo (Genesis 3), quando Adão e Eva pecaram pela primeira vez, o homem culpou a esposa por ter-lhe dado o fruto proibido, e Deus também, por ter-lhe dado aquela esposa. Por sua vez, Eva culpou a serpente que a enganou. De acordo com o raciocínio deles, o pecado praticado não era da sua conta. Mas o Senhor Deus não aceitou este ponto de vista. Até hoje Ele nos considera responsáveis individualmente por nossos atos (2 Coríntios 5.10).

Pensamento do dia: “É melhor recusar a isca do que se debater na armadilha”. (John Dryden)

Escrito por Jaqueline Foster Bost e adaptado